segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Uma sociedade corrompida espera ansiosamente pela manifestação dos (verdadeiros) Filhos de Deus



Na imagem acima, Collor, Sarney e Maluf, três abnegados 'heróis' da Pátria, três variados exemplos do 'melhor' de nossa raça... Três intocáveis, uma trinca de ases de um baralho viciado, no jogo de poker sujo em que se tornou nossa política. Eleitos com milhares de votos, e muitos destes votos, de cristãos. E, vergonha nossa!, reeleitos - também com muitos votos cristãos. 

Quando despertaremos de nossa sacrossanta alienação? Onde estão nossos candidatos, aqueles que representem não apenas nossos 'interesses' enquanto segmento social, mas nosso PADRÃO MORAL? Temos a Marina Silva, o Magno Malta... e mais quem? Ano que vem temos eleições. Já é tempo de começarmos a nos informar e articular.

Abaixo um texto para nossa reflexão, da filosofa e escritora Ayn Rand, que nada tinha de cristã, mas que pelo visto sabia das coisas:

“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”. Ayn Rand

Para acrescentar, mais um texto clássico, desta vez de nosso compatriota Rui Barbosa, a grande Águia de Haia:

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."
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Uma ação efetiva da igreja, na figura de cada um de seus membros, se faz cada vez mais premente e necessária. Enquanto muitos cristãos se alienam ou lavam as mãos, nossa sociedade desaba. Alguns pastores recusam-se a falar de política. Em sua boa-fé não percebem que assim podem estar ajudando a condenar a sociedade na qual estamos todos inseridos - privando esta sociedade da participação ativa de alguns de seus melhores cidadãos. Já disse com toda a propriedade o economista inglês Arnold Toynbee: "O maior castigo para aqueles que não se interessam por política, é que serão governados pelos que se interessam."

A atuação política não é de maneira nenhuma incompatível com a vida e a atuação eclesiástica. Você pode dizer: 'Claro que mil vezes é melhor realizar a direta Obra de Deus do que se ater a questões deste mundo', mas como grande Corpo, cabe a cada um exercer um papel. Ou múltiplos papéis. Nossa missão é integral, e se manifesta não apenas na pregação do Evangelho, mas por meio de ações que promovam o bem-estar da comunidade: o Evangelho todo, para o Homem todo (em todos os aspectos de sua vida). 

Faça o seu melhor como cristão e cidadão de direito - dê o exemplo - cobre - proteste - denuncie! E tenha fé e coragem para lutar pela ocupação dos espaços políticos através dos cargos eletivos - a uma sociedade desesperançada, que acha que a corrupção já não pode ser vencida, mostremos o valor do verdadeiro cristianismo, pois você e eu, contra tudo e contra todos - somos (ainda e até o fim) a luz do mundo.

Sammis Reachers
*Este texto pode ser livremente republicado.

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