terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Vaso de alabastro, poema inédito

J.T.Parreira

Quando do vaso saiu
mais do que odor
uma asa
de jardim, quando saiu
o unguento
sobre os cabelos e o corpo
de Jesus, teceu-se
um sopro pela casa

Uma sombra pairou
num par de olhos
uma amargura fechou-se
para o gesto de amor
quando do vaso saiu
a flor.

14/12/2009

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