sábado, 6 de dezembro de 2025

E-book gratuito: As Mais Belas Citações sobre o Natal

 

A mensagem do Natal: Não há maior poder do que o amor. Ele supera o ódio como a luz supera a escuridão.

Martin Luther King

 

Natal é o sinal de que Deus, em vez de nos olhar de cima para baixo, preferiu nos olhar nos olhos.

Lucas Lujan

 

Questiona-se se pode haver Natal quando de quase todos os lares foram arrebatados entes queridos, pais, filhos, em muitos casos paira a certeza, em todos, a ameaça de que jamais retornarão. O Natal, no entanto, é a comemoração do júbilo, e ainda que a casa não esteja alegre o bastante, ele não deixa de existir, pois procura então o mais recôndito recanto onde também o luto pode transformar-se em festa – o abrigo do coração.

Rainer Maria Rilke (escrevendo à sua mãe, durante a Primeira Guerra Mundial)

 

Natal não é uma estação. É um sentimento.

Edna Ferber

 

Bendita seja a data que une a todo mundo numa conspiração de amor.

Hamilton Wright Mabi

 

Natal é uma época não só de festas e alegria. É muito mais do que isso. É uma ocasião para refletirmos nas coisas eternas. O espírito do Natal é de doação e perdão.

J. C. Penney

*      *      *      *

Guerras, pandemia(s), crise climática: O mundo suspira, e tem feito suspirar já há tanto... As pessoas clamam por um alívio e mais, uma solução, uma explicação e sentido para o transcurso das coisas, um sentido ou porquê para seus dramas pessoais e os dramas da espécie.

Em meio a esse turbilhão de problemas e questionamentos, o Natal é um refrigério, um momento de reequilíbrio de forças e afetos, de re-união e alegria.

No entanto, o Natal tem tido seu sentido diluído pela liquidez consumista que, em sua sanha, têm regulado por baixo as sociedades, robotizando ações e corações. Mas o Natal é fundamentalmente a festa da esperança, e esperançar é resistir.

Aqui, coligidas dos mais diversos autores, reunimos (mais de 150) frases de luz, alegria e sabedoria sobre esta data que congrega a todos nós, em maior ou menor grau, na busca de um conforto, uma trégua de paz, memória e acolhimento.

Leia e compartilhe estas frases e este e-book, que é gratuito, com seus parentes, amigos e inimigos, se tiver algum. Sim, celebrar o Natal é celebrar a trégua e o perdão, a vida e o renovo.

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terça-feira, 2 de dezembro de 2025

O trabalho: Sua bênção e sua necessidade



 Sérgio Nilo Schmidt

Necessito trabalhar. É próprio de toda criatura humana trabalhar. Quem nunca trabalha não é ser humano. Necessito realizar meus sonhos. Trabalhar é concretizar os sonhos. É colocar nas mãos e no mundo aquilo que se passa na mente e no coração. E como é lindo poder sonhar e realizar o sonho! E como é frustrante sonhar e só permanecer no sonho. Sonhei escrever esta meditação e estou concretizando meu sonho. Estou me realizando, realizando uma atividade e realizando meus sonhos.

Muitos não sonham e trabalham simplesmente como animais que sentem necessidade de sobreviver. É um trabalho escravo. É como o boi que vai para as pastagens obrigado para saciar sua fome. Assim muitas pessoas não sonham e trabalham como escravos para poder matar seu instinto de sobrevivência. Trabalhar para comer. Isso é muito pouco.

O mundo do trabalho é tão imenso quanto o mundo. Não tem limites. Na realidade, tudo é trabalho. Desde o construir uma ponte até o plantar um jardim, desde montar uma aeronave até cuidar de uma criança, desde dirigir um trator até costurar uma roupa, desde dirigir um país até votar para escolher o dirigente, desde lavrar a terra até pentear uma criança, desde realizar um esporte até compor um poema, desde escrever e ler um livro até o silêncio de colocar-se em oração. Toda atividade é um trabalho.

O que não realiza um sonho não deve ser feito. É degradante o trabalho que só visa a lucros materiais. É detestável o trabalho que é feito por fazer, sem a alegria de ser um construtor deste universo. E miserável o trabalho que é feito como escravo.

Meu trabalho deve ser alegria, solidariedade, fraternidade, realização de sonhos. Quero ver fora, no mundo, na sociedade, na terra, na máquina, nas pessoas, os sonhos concretizados.

Um dia Cristo disse, vendo o povo que só trabalhava para comer, beber e se vestir: "Buscai, pois, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6.33). Devo sonhar com o Cristo, para que meu sonho não se torne somente terra. Tenho que sonhar com o Cristo, para que meu trabalho comece aqui para durar eternamente. Trabalhar para realizar os sonhos e sempre um novo trabalhar para realizá-los? quero jeito de ser. Que sonhos trago comigo para o dia de hoje? E como quero trabalhar para realiza-los?

Do livro Um Olhar para o Vale


sábado, 29 de novembro de 2025

E-book gratuito: Frases, Poemas e Reflexões contra o ABORTO

 


O tema do aborto tem mobilizado mentes, corações e culturas ao longo da história. Nos dias de hoje, tornou-se questão incontornável, transcendendo delimitações sanitárias, sociológicas, políticas e religiosas para inserir-se no centro do debate público.

Temos, ao longo dos anos, editado diversas antologias, dos mais variados escopos e amplitudes. Em sua maioria, antologias poéticas ou de citações. Para execução de tal atividade, é de praxe a aquisição e/ou consulta de livros no gênero, e o leitor deve saber que é relativamente farta a disponibilidade – no caso das citações – de livros de frases em nossas prateleiras. No entanto, transitando, por prazer e a trabalho, por dezenas de antologias e mesmo dicionários de citações, jamais vimos o verbete “aborto” categorizado em obra alguma. Até citações esparsas sobre um tema tão significativo estão curiosamente ausentes deste gênero de literatura. Assim, tomamos para nós a tarefa de, mesmo reféns da brevidade, organizar e disponibilizar a presente obra, de maneira alguma exaustiva, sobre esse assunto vital.

E este pequeno livro é na verdade uma antologia multigêneros: às diversas citações sobre o aborto, unimos uma seleção de poemas e, por fim, uma coleção de pequenos textos de reflexão que ajudarão a iluminar nosso entendimento sobre o assunto.


       Esse é um livro gratuito, que nasce em serviço da sociedade e da melhor das intenções. Convidamos você a ler e também a compartilhar este conteúdo, com quantos achar conveniente.

Para baixar o seu exemplar gratuitamente pelo site Google Drive, CLIQUE AQUI.


terça-feira, 14 de outubro de 2025

Baixe grátis o Almanaque do Mobilizador Missionário: 1.100 páginas de recursos e literatura

 

Reunindo uma grande quantidade de dinâmicas, peças teatrais, poemas, esboços de sermão/estudo bíblico e ilustrações (pequenas narrativas e textos inspirativos), o e-book Almanaque do Mobilizador Missionário se apresenta como uma magnífica ferramenta para ampliar a consciência e a ação missionárias em nossas igrejas.

A edição, que possui mais de 1.100 páginas, é GRATUITA, o que se configura como uma verdadeira bênção e motivo de celebração.

Editada pelo ministério Veredas Missionárias, a obra vem somar-se a muitas outras antologias e recursos gratuitos já disponibilizados pelo ministério.

Leia e compartilhe esta obra, para que ela chegue se possível a cada cristão/congregação de nosso país!


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terça-feira, 7 de outubro de 2025

Revista AMPLITUDE n6 (Jul/2025) - Revista Cristã de Literatura e Artes para download grátis

 

Julho chegou e com ele o novo número (#6) de AMPLITUDE, sua Revista Cristã de Literatura e Artes. Neste número a base vem forte: ficção e poesia, bases, lajes e pilares desta revista, entram em campo com uma seleção especialmente de peso, com oito contistas e quatorze poetas unindo Brasil, Portugal e Moçambique. E mais: Orígenes Lessa, Jorge de Lima, Gióia Júnior, Stanley Jones, Israel Belo de Azevedo. E ainda livros gratuitos, resenhas, games e HQ. AMPLITUDE é eletrônica e é de graça. Leia e compartilhe!


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terça-feira, 9 de setembro de 2025

O que é Contentamento? Um texto de Ruth Senter

  


Contentamento É...

 

Ruth Senter

 

Eu ouvia a voz, mas não tinha condição de enxergar a pessoa. Ela estava do outro lado do armário do vestiário. Acabara de chegar da aula de natação matinal. Sua voz assemelhava-se à própria manhã: forte, animada, cheia de vida. Às 6h 15 da manhã, atrairia a atenção de qualquer pessoa. Eu ouvi sua voz firme:

— Dolores, gostei muito do livro que você pegou para mim na semana passada. Sei que a biblioteca fica fora de seu caminho. Não consegui parar de ler. Solzhenitsyn é um grande escritor. Estou feliz por você ter-me sugerido o livro dele.

— Bom-dia, Pat — ela cumprimentou outra nadadora. Por um instante, a voz melodiosa calou-se. Em seguida, ouvi-a dizer: — Você já viu um dia tão esplêndido como este? Vi um par de cotovias enquanto caminhava esta manhã. Isso nos traz alegria de viver, não?

O tom da voz era bom demais para ser verdade. Quem pode ser tão agradecido a essa hora da manhã? A voz dela tinha um certo requinte. Talvez fosse uma mulher rica, sem nada para fazer o dia inteiro, a não ser tomar uma xícara de chá em sua varanda e ler Solzhenitsyn. Eu ficaria animada às 6 horas da manhã se pudesse nadar e ler um livro ao longo do dia. Ou se possuísse uma casa de campo nos bosques do Norte.

Contornei o armário em direção aos chuveiros e fiquei frente a frente com a dona daquela voz jovem. Ela estava arrumando seus apetrechos. O uniforme amarelo de faxineira ficava bem assentado naquela mulher de uns 50 anos. Era um uniforme que eu conhecia, acompanhado de vassouras, esfregões, panos de pó e baldes. Uma empregada do local onde eu nadava. Ela deu um leve sorriso para mim, pegou sua sacola de plástico das Lojas Americanas e caminhou apressada em direção à porta, dizendo: "Tenha um glorioso dia" a todos que encontrava.

Eu não consegui tirar da mente aquele uniforme amarelo, enquanto dava minhas braçadas e afundava o corpo na espuma da piscina de hidromassagem. Meus dois companheiros estavam entretidos em uma conversa. Pelo menos um deles estava. Sua voz cansada e triste falava de dores nos joelhos causadas por artrite, aneurisma no coração, noites sem dormir e dias repletos de mal-estar.

Nada estava bom ou na medida certa. A água estava quente demais, os jatos d'água não eram suficientemente fortes para seus joelhos endurecidos, e os médicos haviam demorado muito para diagnosticar seu caso. Com sua mão enfeitada com um anel de brilhante, ele retirou a espuma branca do rosto. Parecia um ancião, mas suspeitei que também tivesse uns 50 anos.

O uniforme amarelo e o anel de brilhante, surpreendente e silencioso contraste, provaram mais uma vez para mim que, quando Deus diz que "religiosidade. acompanhada de contentamento significa prosperidade", Ele quer dizer exatamente isso. Naquela manhã, eu vi contentamento e descontentamento. Tomei a decisão de jamais me esquecer disso.

De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.” – 1 Timóteo 6:6-10

Do livro Histórias para o Coração, de Alice Gray (org.)


quarta-feira, 20 de agosto de 2025

450 CITAÇÕES SELECIONADAS DE STANLEY JONES EM LIVRO GRATUITO - BAIXE O SEU!

 

Eli Stanley Jones (1884—1973) foi um missionário protestante, teólogo e autor norte-americano que dedicou sua vida ao trabalho evangelístico na Índia. Stanley chegou a ser chamado por veículos de mídia de “o maior missionário do mundo”, mas definia-se a si mesmo como um evangelista. Seu esforço de contextualização e promoção do cristianismo entre culturas orientais e seu ímpeto em busca da unidade cristã em prol da Grande Comissão encantaram e mobilizaram a muitos, não sem escandalizar a alguns. Sua luta contra o preconceito racial e social transcendeu fronteiras e religiões, influenciando líderes como Martin Luther King Jr., que se inspirou em sua biografia de Gandhi — de quem Jones fora amigo — para adotar a não-violência no movimento dos direitos civis.

Seus muitos livros — mais de 25 títulos —, alguns dos quais best-sellers, redundaram em lucros revertidos para a obra. Fiel aos preceitos de John Wesley, Jones foi incansável em pregar, em doar, em arder. Pregou mais de 60.000 sermões durante sua vida. Estadista do Reino de Deus, Jones foi um cristão global de fato e direito, décadas antes deste termo fazer sentido.

Num tempo (ou numa sucessão de séculos!) de tantos teólogos preocupados apenas com o teologar, seguros em suas cátedras, púlpitos e urbes, sem maior ou ao menos inteiro compromisso com a Grande Comissão — observe a sua estante, é o caso de mais deles do que você imagina — o exemplo colossal de Jones é um modelo a ser admirado e replicado, se tivermos almas à altura do chamado que pesa sobre todos nós.

Neste e-book GRATUITO, apresentamos um apanhado do pensamento de Jones, na forma de 450 trechos (citações), coligidos de diversos de seus livros.

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sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Envelhecendo em Deus - Stanley Jones

 


Na juventude oferecemos a Deus o nosso entusiasmo; na velhice oferecemos a ponderação, a experiência, a simpatia — qualidades impossíveis de oferecer em outra época. Envelhecer, não somente em graça, mas também em gratidão, é o privilégio do cristão; assim, o cristão não deve suportar a velhice; deve usá-la.

Quando, pela primeira vez, fui à Índia não me aclimatei bem, e caí vários meses com febre. Quase valeu a pena ter febre para ter o privilégio de receber as visitas da bondosíssima senhora hindu chamada "Mãe Carolina". Sua face bronzeada estava sempre radiante e ao levantar-se depois de ter orado ao meu lado, invariavelmente inclinava-se e beija-me a fronte febril. Quando ela saía do quarto eu sentia ter recebido um anjo — conscientemente. Ora, se fosse jovem, teria perguntado, timidamente, da varanda como eu estava e teria ido embora, mas a velhice tem o privilégio de entrar nos santuários íntimos e deixar os seus beijos onde são mais necessários. Sim, a velhice tem o privilégio de penetrar nos santuários das almas de pessoas, inescrutáveis para a juventude. A velhice tem liberdades tanto quanto a juventude. Por isso, toda vez que olho no espelho e vejo o cabelo tornar-se grisalho, somente me alegro. Regozijar-me-ei quando for branco! Pois todo ano da vida tem sido mais belo que o anterior, e por que não o seria até o fim — o fim que é apenas um novo começo?

Trecho do livro Cristo e o Sofrimento Humano.


sexta-feira, 4 de julho de 2025

Juliana e o vulcão, ou a erupção de nossa tragédia política

 

Sammis Reachers

Nesta semana este país gigante e ferido de patologias genéticas que lhe embotam o raciocínio e o convívio (escolha a sigla que lhe agradar) se viu mobilizado.

Juliana Marins, niteroiense como eu, foi vítima de uma tragédia.

Mas sua tragédia pessoal/familiar revelou outras em seu bojo. Logo o país ainda polarizado se viu num embate: Onde está o presidente Lula, o Lule de tantos, que não providenciou seja o resgate do corpo vivo, seja o translado do cadáver? Pior, enviou jatinho da FAB para resgatar antiga “comparsa de falcatruas” dos tempos do Mensalão...

A monstruosidade de muitos se mostrou não na empatia com a Juliana ou seus restos mortais, mas em usar um fato trágico como artefato político, granada de concussão para tentar atordoar o outro lado.

E a monstruosidade foi prontamente respondida com outra monstruosidade (é a guerra, baby): Lula, o Lule misógino, machista e racista das massas bichas e machas, aprovou o gasto com o translado de corpos de brasileiros.

Há praticamente CINCO MILHÕES DE BRASILEIROS RESIDINDO NO EXTERIOR.

CINCO MILHÕES.

Fora os turistas.

Não, eu não quero, não posso e nem preciso pagar essa conta. Nem o país que eles escolheram deixar para sempre ou por momento.

Mas Juliana era turista. Turista de AVENTURA, que é aquele que escolhe o risco, e extrai do perigo, prazer. Sim, mesmo sabendo dos riscos, mesmo apesar dos riscos. Mesmo apesar da família, seu receoso apoio ou constrangida oposição. Ficou claro o desenho? Turista de AVENTURA. Aventurou, aventurou e morreu. Uma tragédia. Pessoal e familiar. Arthur, filho de Campina Grande e garçon em Barcelona, acaba de morrer em terras espanholas. Embolia pulmonar. Agorinha. Sua morte nos comove? Adelaide, maquiadora de Nova Iguaçu, acaba de morrer em Berna, na Suíça. Caiu de uma escada de três míseros degraus, dentro de casa. Cabeça na quina da pia. Morreu assim como todos os CINCO MILHÕES de brasileiros no exterior irão morrer, antes, durante e após você e eu.

Tudo isso é para expor o ridículo de nossa situação. O país não tem que enviar jatos da FAB, esse elefante branco e voador, com seus orelhões de dumbo ou do diabo, para resgatar criminosos “perseguidos”. E nem cadáveres, seja de trabalhadores pátrios, seja principalmente de aventureiros.

Mas bom senso desertou de nós há uma década ou quase duas, e a situação da inocente Juliana só serve para expor com toques de filme splatter o horror de nossa película. Por sinal, já ouviu nossa trilha sonora? Somos o país de Poze e Oruam, de Gusttavo Lima e de Enrique & Juliano...

Além da guerra, a política é a única ocupação onde um porco pode entregar o máximo de sua porquidão. Uma arena onde ele pode ofertar o seu pior para o cosmos.

Lula, como antes fez Bolsonaro, se mostra fraco ou porco demais: Os ventos do populismo – leia-se, desejo de reeleição, essa monstruosidade que não deveria existir – o faz lançar âncora onde quer que possa conseguir mais votos, de um bolsa-luz (na verdade, luz elétrica de graça para quem consome pouco), CNH gratuita para o pobre que pode comprar carro, mas não pagar por uma carteira (?), ao translado de corpos de aventureiros. Amanhã tem Flamengo, time de meu coração e de um terço da pátria aurirrubra: Eu e você pagamos a conta para que um fique deitado em sua casa ou casebre assistindo a Copa do Mundo de Clubes, luz e bolsas em dia, enquanto eu não posso, pois estou dando expediente no trabalho. E do trabalho, na hora apertada do almoço, assisto à comoção sobre outro aventureiro que curte a vida adoidado, não compartilhando seu prazer (justo, pois é particular), mas compartilhando sua desdita, pois pago os custos finais de sua aventura.

Esse desejo lulista de perpetuar-se no poder, pondo em risco a economia do país, é tão deletério quanto os arroubos golpistas e provincianos do idiota da aldeia Bolsonaro, outro que se revelou populista, mas tarde e sem talento, que talento no que seja sempre lhe faltou na vida.

Contra essa dualidade demoníaca de Lule x Bozo, quem se apresenta? A direita como a tupiniquim carrega em si o vírus totalitário; a esquerda outra que não a lulista é ainda mais perniciosa; os liberalóides passam do ponto: propondo Estado mínimo, querem mesmo é Estado nenhum. Marina se aquietou e aniquilou, conformada, um dos casos mais sinistros de implosão-política-sem-escândalos da história pátria. Ciro Gomes, o eterno injustiçado, não consegue falar a língua de nosso povo e até de nossas "elites", feridos todos de analfabetismo funcional (o "mal do século" brasileiro).

Primeira, segunda e terceira vias assoreadas, interditadas por lama perfumada. Precisamos de uma quarta, quinta, sexta vias. Mas de que bueiro emergiriam?

Estamos todos futricados, como diria meu pai.


*****


Sammis Reachers é escritor e editor. Paga suas contas como professor de Geografia. É licenciado também em História e em Artes Plásticas, e graduado em Biblioteconomia.


domingo, 15 de junho de 2025

Eu serei cristão - Daniel A. Poling

 


Eu serei cristão. Como uma linha vermelha que percorre a minha vida, que o concerto me obrigue a estar nos caminhos de Jesus e de acordo com a sua vontade.

Eu serei cristão. Com meu corpo, minha mente, e meu espírito, centrados em Cristo, para que eu possa descobrir a sua vontade; para que eu possa andar pelos seus caminhos; para que eu possa conquistar meus colegas; e para que, ‘em todas as coisas, Ele possa ter a proeminência’.

Eu serei cristão. Com minha voz de paixão, em uma época que se tornou fria e cínica, por causa da fé vacilante e de obras acanhadas; com minha resposta ao chamado macedônio, de continentes espirituais não conquistados e não explorados.

Eu serei cristão. No meu coração, no meu lar, no meu grupo, na minha nação — agora, para ajudar a salvar a América, para que a América possa servir ao mundo.

Eu serei cristão. Através de todas as linhas de cor e classe, em todos os relacionamentos humanos, independentemente de circunstâncias temporais, apesar de ameaças, e sem pensar em recompensas.

Eu serei cristão. Para que o cristianismo possa se tornar tão militante quanto o fascismo; tão terrível contra o mal quanto o ódio que Deus tem do pecado; tão terno com os fracos quanto o seu amor pelas criancinhas; tão poderoso quanto a oração dos justos, e tão sacrifical quanto a Cruz no Calvário.

Eu serei cristão... e que Deus me ajude.

 Daniel A. Poling


in Comentário Devocional da Bíblia, de Lawrence Richards (CPAD)


sexta-feira, 9 de maio de 2025

Poemas missionários de Sammis Reachers reunidos em livro gratuito

 

Este pequenino volume reúne aqueles de meus poemas imbuídos de uma mensagem especial (ou essencial?), uma celebração do espírito missionário/missional, que julgo ser o ânimo (alma) a mover o corpo dito Igreja. Foram publicados ao longo de quase vinte anos, em alguns de meus livros e e-books.

Agregadas aqui estão também algumas frases imbuídas do mesmo espírito, publicadas no livro Sabenças e Sentenças da Missão, ou inéditas em livro.

Que a provocatividade destes versos e frases possa servir de inspiração devocional e missional para sua vida. Eles expressam, de forma inocente ou arguta, lírica ou quase rude, que não há causa maior nem urgência mais premente do que cumprirmos a Grande Comissão.

Para baixar o e-book (formato PDF) pelo Google Drive, CLIQUE AQUI.


quarta-feira, 30 de abril de 2025

ESCOLA SUPERIOR DA AVAREZA - Mário Ribeiro Martins

 

ESCOLA SUPERIOR DA AVAREZA

Mário Ribeiro Martins*

(REPRODUÇÃO PERMITIDA, DESDE QUE CITADOS ESTE AUTOR E O TÍTULO, ALÉM DA FONTE).


A Bíblia apresenta, embora sem nomeá-las, várias Escolas: Escola dos Profetas, Escola de Alexandria, Escola Mosaica, Escola Judaica, Escola Paulina, entre outras. Todas tiveram seus fundadores e seguidores. A Bíblia apresenta uma escola "sui generis": A Escola Superior de Avareza. Caim teria sido seu fundador, nos primórdios da humanidade, se é que foi o resto imprestável da sua lavoura que ele separou para entregar ao Senhor, como alguns supõem.
Mas esta escola, como todas as outras do Velho e Novo Testamento, teve os seus seguidores, dos quais a Bíblia guarda tristes e horripilantes memórias. Um deles foi Judas Iscariotes que revelou seu instinto bestial e avarento quando Maria, irmã de Lázaro, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, derramou sobre os pés de Jesus e os enxugou com suas madeixas. Foi aí que Judas disse: "Por que não se vendeu por trezentos dinheiros, Senhor?" Judas não queria o dinheiro para o Senhor, mas para a sua bolsa.
Quantas vezes se ouve: para que comprar terreno para a Igreja, se o dinheiro tem de sair do nosso bolso? Judas provavelmente diria: é melhor não comprar móveis, porque desde a fundação da Igreja estamos acostumados com velhos bancos e nunca morremos. Mas Judas fez muito mais do que isto. Diz Mateus que por causa dele os discípulos se indignaram contra Jesus.
Dois outros discípulos da Escola Superior da Avareza foram Ananias e Safira dos quais a Bíblia apresenta uma ingrata memória. Foi mais fácil Deus ressuscitar a Lázaro, abrir o Mar Vermelho ou o Rio Jordão do que abrir o coração avarento de Ananias e Safira. Haviam dado profissão de fé. Haviam sido imersos nas águas batismais. Haviam preenchido uma ficha. Sabeis qual? A ficha da fidelidade e da honra, escrita não com letras e tinta, mas com lágrimas caídas dos seus olhos nos dias das perseguições.
Vivemos no mundo dos símbolos: a aliança representa a união matrimonial, o batismo simboliza uma nova vida, o diploma é a expressão da formatura, a ficha que o membro de uma igreja assina representa a fidelidade. Mas a avareza fez com que Ananias e Safira pensassem: nos dias de Cristo não era assim, a gente dava quando queria, dava voluntariamente e a obra foi realizada. Agora estes apóstolos querem até saber quanto nós ganhamos com a venda da propriedade. Verdadeiro crediário, Safira! Vamos dar quanto nós entendemos! Foi aí que Pedro disse: "Não mentiste aos homens, mas a Deus". É provável que Ananias ao ouvir as palavras de Pedro ainda tenha pensado: é um verdadeiro crediário, pesquisou a minha vida e soube por quanto vendi a propriedade!
Estas são as argumentações da avareza. Ananias e Safira foram fulminados. Deus não conseguiu vencer a avareza. Aquelas mesmas portas largas pelas quais entraram, por elas saíram. Entraram como bons crentes e saíram como maus mordomos. Como Ananias e Safira, há aqueles que entraram para as igrejas como crentes, mas saem por causa da avareza, levando na consciência as marcas de um mau mordomo.
A Escola Superior da Avareza ainda existe e seus seguidores estão espalhados por toda parte: entre pastores, diáconos, professores da Escola Dominical, alunos, verdadeiros "Cains" que dizem: o fogo do altar também pode acender-se com os restos da minha lavoura. Esta meditação é uma advertência para que não se cometa o pecado da avareza. (JORNAL BATISTA. Rio de Janeiro, 16.09.1973).



MÁRIO RIBEIRO MARTINS - ERA PROCURADOR DE JUSTIÇA E ESCRITOR.

sábado, 19 de abril de 2025

Frutos do Espírito, poema de Sammis Reachers

 


Frutos do Espírito

 

“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.”

Gálatas 5:22

 

Santo Espírito, vivaz hortelão

Plante em meu coração o Amor,

Árvore capital, cujos frutos

O mundo os tenha, reminiscências

E alimento do Paraíso

 

Espírito de Santa Alegria,

Que eu seja criança brincando na chuva

Domesticando o caos

Tirando para a dança da vida

O soturno, o deprimido e o contrito

 

Santo Espírito, Pacificador alado

Dinamite minha fúria, negação do céu

E que minhas palavras sejam

Um repouso para homens e feras

Conduza-me ao milagre crístico:

Que Minha passividade pacífica

Seja atividade pacificadora

 

Paráclito que funda e opera o kairós

Que a paciência seja meu burrico,

Meu humilde transporte para tudo

Em todos, todos em tudo

De promessa em promessa, sustentando

A marcha e a semeadura até a parusia

 

Espírito Santo, de coercitiva candura

Que meu semblante seja Tua carta

Que minha amabilidade e benignidade

Sobejem abraços e meu gesto seja um jardim

De delícias e socorro das nações

 

Espírito do Único Bom, que está nos céus

E se revelou em carne e ponte no pó

Potencialize minhas misericórdias

Para enveredar pelo teu caminho, pontífice

Em cumprimento às boas obras que me

Preparaste, lá dantes do parto de tudo

 

Espírito Fidedigno e Santo

Que a escuridão e suas alcovas

O tríplice cantar do galo e suas tentações

O púlpito a presidência a autoridade e seu

Perfume carregado

Não me encontrem traidor

 

Espírito assaz Longânimo

Me torne regaço: riacho doce, paciente

Lento e rutilante de frescor contra as ofensas

E falhas do outro ou do espelho, as lonjuras

Do esperar o parto das justiças e promessas.

 

Fortaleza Pantokrator, que eu domine

As muitas chamas que me ardem

De covardia e lascívia e espírito de vingança

E suporte impávido a chuva de pedras,

Desprezos e acusações

Que a outra face esteja a cada manhã renovada

E que em cada câmbio com a desonestidade

dos homens eu entregue amor

 

 

Espírito Doador, dai-me luzes

Para que eu destrua as trevas

Ou lhes dê um sentido

 

 

sábado, 29 de março de 2025

PARUSIA, poema de Sammis Reachers

 


Parusia

 

Parusia, termo grego para um (e)vento cósmico

Parusia, palavra que expressa

A segunda e gloriosa vinda de Cristo

 

Você é um soldado da parusia

Um seu estivador uma costureira um executivo

 

Varra o chão de sua casa, igreja ou trabalho

Como um soldado da parusia

 

Acorde pela manhã, tome sorvete, beba café, soe oração

E deite-se à noite como um soldado da parusia

 

Engula as ofensas as segundas milhas a perseguição

Ministre graça, cura e liberdade

Como um soldado da parusia

 

Suporte a carga, avance pela frente ou pelos francos

Erga pontes cave túneis pise em paz nos esgotos

Como um soldado da parusia

 

Expeça o missionário hospede o Espírito e o estrangeiro

Exalte a voz e erga a sua cabeça como um soldado

Um soldado da parusia

 

Escreva pequenininho no seu antebraço

No seu peito no seu olho no entroncamento ou ponto exato

Onde a veia cava se liga a seu coração:

 

Às nações, até a última nação:

                                       Sou um soldado da parusia

 

 

Parusia II

 

Incêndio nos céus

Incêndios nos corações

Incêndio nas esperas

Incêndio nos cismares

Incêndio na masmorra-conforto

Incêndio em máscaras e fantasias

Incêndio em marcos e fronteiras

 

Incêndio nascido em A Árvore da Vida

A que não queima,

Incêndio acendido de Águas Vivas


sábado, 1 de março de 2025

E-BOOK GRATUITO: Vivendo a Alegria - 200 Citações Selecionadas

 


Alegria.

Imersos num turbilhão de sentimentos e solicitações, bombardeados por informação – muitas vezes tóxica, opressiva, rasa –, feridos por receios e ansiedades,  buscamos alegria, como quem busca, sem saber, a essência da vida. Mas não a alegria passageira, conquistada ao obter uma promoção no trabalho ou comer uma coxinha sem peso na consciência: ansiamos por alegria duradoura, cientes talvez de que o estado alegre é o nosso estado natural, perdido em alguma curva da história individual ou da espécie.

A alegria contagia e precisa ser assim: Somos seres gregários, e a alegria verdadeira passa por compartilhar este sentimento com os demais, numa troca luminosa.

Aqui, reunimos uma inspiradora coleção de citações, coligidas de autores os mais diversos, sobre este tema que é saúde para o corpo e o espírito. E, ao final deste volume, oferecemos uma reflexão sobre a conquista da verdadeira alegria, muralha contra o desespero e o vazio que nos rondam como que dia e noite.

 

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