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Kierkegaard que não viu Hiroshima
Que, vista,
Explodiria com ela
E deixaria um apócrifo
Contra a América cristã
Eu trago uma rosa em nome de Cristo e
Quero encontrar-te
Senhor Soren
Quero nomear meu filho assim, Soren
Teu semblante triste eu trago do berço,
Quero teu ímpeto libertário
Para denunciar nossas incongruências
Nossos nadas (trans)feitos doutrina,
Adaptação e contentamento
Eu quero teus saltos
Pois tenho asas e um teto
Que me prende de usá-las
(e um mundo a alcançar para Cristo)
Ah, Soren, com o perdão da truculência
Quero dar uma banda
No coro dos contentes
E deitar todos de pernas
Para o ar
-Quem sabe, de um
Outro ângulo,
Finalmente não enxergam
Os não alcançados?
Trago uma rosa para ti, para mim
- Para a multidão de nós
e laços -
Oxalá a realize
Sammis Reachers
Um comentário:
Obrigado pelo comentário, Thaís. Realmente Kierkegaard tem muito a nos ensinar, pelo seu gênio e pela sua independência - desconcertante para muitos afeitos ao status quo.
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