Muitas vezes o não-freqüentador reage com o cristão do mesmo modo como o jovem hindu a quem falei sobre Jesus, durante uma viagem que fiz à Índia, em 1987. Quando lhe disse que Jesus é Deus, a resposta foi:
- Isso não é problema.
- Não é problema? – perguntei surpreso. – Você está dizendo que aceita o fato de que Jesus Cristo é o Filho de Deus?
- Claro – respondeu. Eu estava admirado de ele ter concordado com a minha afirmação tão prontamente. Mas, em seguida acrescentou:
- Temos milhões de deuses no hinduísmo. Teremos prazer em também acrescentar Jesus.
Quando afirmei que Jesus é o único Filho de Deus, ele ficou indignado. Isso também acontece com muitos não-freqüentadores-de-igreja. Jesus é ótimo para eles desde que seja uma opção entre muitas outras.
Os cristãos precisam ser muito cuidadosos na maneira de explicar a exclusividade de Cristo. Claro que o perigo é parecer presunçoso ou superior. Como alguém já disse, nós, cristãos, não devemos ser pretensiosos. Somos apenas mendigos contando a outros mendigos onde encontrar comida.
Às vezes, para neutralizar as objeções do não-freqüentador, faço uma analogia entre dois clubes. O primeiro só admite pessoas que conquistaram um certo status para ser membro. Devem ter realizado algo importante, ou adquirido alto grau de sabedoria, ou preenchido uma lista de exigências e condições, antes de se considerar a admissão. Apesar dos esforços, muitos não conseguem ser aceitos.
As outras religiões são assim, porque são fundamentadas em um sistema em que as pessoas fazem alguma coisa para receber o favor de Deus.
Já o segundo clube proclama: “Qualquer pessoa que queria ser membro será admitida. Homens, mulheres, negros, brancos, velhos, jovens, qualquer pessoa que quiser entrar para esse clube conseguirá fazê-lo mediante o arrependimento e a fé em Cristo. Ninguém será rejeitado, mas dependerá de você querer juntar-se a nós.”
É isso que o cristianismo afirma. Portanto, qual dos sistemas é seletivo e exclusivista? Nossa porta está aberta a qualquer pessoa que queira entrar.
Em seguida, tanto fazer o não-freqüentador considerar a lógica da reivindicação exclusiva de Cristo. Não faria sentido se Deus fosse ao outro lado do mundo e disse às pessoas como agradá-lo, depois fosse a outro lugar dizer algo contraditório, e ainda se dirigisse a outro lugar e contasse outra história. Deus não é esquizofrênico. Não há lógica em Dizer que religiões com crenças contraditórias sobre Deus podem ser, ao mesmo tempo, corretas.
Lee Strobel, em “Inteligência Espiritual: Como alcançar os que evitam Deus e a igreja”, editora Vida.
Um comentário:
Bem é muito difícil crer em Jesus, pois nossa mente é condicionada a conquistar a purificação espiritual, afinal "evoluimos".
Claro que o que escrevi acima, não condiz com que acredito, por isso as aspas, pois concordo com o texto, e também que não somos superiores em nada.
Só sinto tristeza quando falo de Jesus e a pessoa diz que bom todas as religiões levam a Cristo, ou a esse Deus que você acredita.
Tristeza por Deus ter aberto meus olhos, e ver o quanto as pessoas estão equivocadas, mas quem revela a Verdade é o Espírito Santo, mas minha tristeza é saber que quem morre sem Jesus, já está condenado.
Graça e Paz! (espero que minhas palavras não pareçam duras demais)
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