segunda-feira, 20 de julho de 2009

(In)contornável, a Lua


Poema de J.T.Parreira


Escolhemos tomar a lua
plataforma de sonhos, praça redonda
para os olhos

A lua deixava-nos
uma desolação branca
depois vimos
que era cinzenta
tristeza sem gravidade

Quando Apolo nos trouxe
da lua, foi um momento longo
a lua ficou sozinha
no céu tão humano.


20-7-2009

Um comentário:

Sammis Reachers disse...

Depois das grandes navegações, nas quais Portugal tem destaque primordial, a conquista do espaço é realmente a maior empresa dada ao homem... Que será a maior com certeza, com o passar dos anos. Quem serã seus poetas?