sábado, 7 de fevereiro de 2015

POEMA


Apocalipse, 22, 1-5

Há um rio que se chama cristal, o brilho
Das folhas aladas da árvore cobre,
De margem a margem, o rio como um céu
Esse rio chamado cristal repousa
No fundo do Apocalipse, não há mar
Esse rio sabe-o e espera que a cidade se habite
De santos e de anjos e dos maravilhosos olhos
Do Cristo
Nela se multiplicam mil anos.
Por cada dia que não passa.

© João Tomaz Parreira





Nenhum comentário: