Ainda
que a figueira não perca o equilíbrio
Porque
não tem figos, nem as vides mostrem o fruto
Da
alegria, ainda que falhe
O
azeite nas oliveiras, que a vida morra
No
rebanho e o silêncio ocupe o espaço dos currais
Espantar-se-á o mundo com o meu prazer
Em
Deus que fez a minha salvação
E na dádiva incrível de asas de corça nos
meus pés.
06-01-2015
© João Tomaz Parreira
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