terça-feira, 6 de janeiro de 2015

A ODE DO PROFETA HABACUQUE




Ainda que a figueira não perca o equilíbrio
Porque não tem figos, nem as vides mostrem o fruto
Da alegria, ainda que falhe
O azeite nas oliveiras, que a vida morra
No rebanho e o silêncio ocupe o espaço dos currais
Espantar-se-á  o mundo com o meu prazer
Em Deus que fez a minha salvação
E na dádiva incrível de asas de corça nos meus pés.                                  

06-01-2015

© João Tomaz Parreira   

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