sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

A Queda humana e o nascimento da Esperança


“A poesia, a mais intima, é serva da esperança e esperança é transcendência. 
É a grandeza das pequenas coisas, o que não se corrompe”.
Adélia Prado

De nossa rebelião contra Deus originou-se a Queda; de nossa imediata rebelião contra a Queda originou-se imediatamente a Esperança.
Metaforicamente, a Queda deu-nos esses filhos: Caim e Abel, Morte e Esperança.
Se a Esperança é essa menininha tão forte, tão experimentada nos combates, ‘a última a morrer’, como assevera o ditado, é simplesmente porque ela nasceu em nosso dia mais negro, nossa noite mais densa, e como já falei em outro lugar, ela é plantação de Deus: a Queda a regou e fez germinar.
Sim, você pode fugir da especificidade da metáfora e tornar para a literalidade, você pode dizer: “Mas Caim matou Abel”. E eu lhe direi: Sim, e Caim não venceu; apenas deu o start, deu início à partida. Partida que foi vencida por um nazareno. 
Mas a guerra, vencida, continua: há bolsões de resistência e enclaves onde apenas o inimigo faz-se presente. A guerra precisa ser levada até eles; levada a todos os rincões. Para cada povo, língua e nação. E então, sim, virá o fim. Com o retorno do Filho do Homem, ou seja, o Filho da Esperança. Filho do Homem, Filho da Esperança: agora você pode entender melhor esse nome?

Sammis Reachers

Um comentário:

Cristi@ne disse...

Trememdo!!!
Deus abençoe!

Glórias a Deus pela esperança de vida eterna em Cristo Jesus!