(Rembrandt, "O sacrifício de Isaque", 1635, óleo s/ tela)
A
mão do Patriarca sobre Isaque
conduz
o brilho do cutelo
a mão silenciada do amor
estendida
sobre o peito, o gesto
da
fé no desespero
de
quem ama um filho à Vida dado
sobre
o sereno fogo do altar
sob
outro fogo
que vestia a nudez da madrugada.
30-11-2014
© João Tomaz Parreira
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