quarta-feira, 24 de setembro de 2014

O QUE CANTOU A SULAMITA A PROPÓSITO DO SEU AMADO




Era uma vez o meu amado como uma macieira
o meu amado era distinto
entre as árvores do bosque,  jovem
a sua sombra ali estava contra os invisíveis
raios solares. Era uma vez o meu amado
como um fruto doce que derramava
frescura no meu paladar.

Ali estava o meu amado, era uma vez com passas na mão
e maçãs como um rubro engaste
Era uma vez o meu amado a acenar ao longe
com o vento nos seus braços, era uma vez
com um perfume que chegava nas mãos, o seu amor
ao redor dos meus cabelos como um laço.


 21-09-2014

© J.T.Parreira

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