eu sou como uma harpa a cantar seus cantos.”
Judah Lévy
Os grãos de areia das tuas estradas são mirra
veludo nos meus olhos, as ruínas
em que está meu coração
começam a encontrar a arquitrave
Poderei
comer o meu pão na mesa
com raízes no teu chão
conduzirei à mão a paciência
dos meus bois, os mansos
olhos das pombas, as asas
dos cântaros até à fonte de Jacob
onde ensobrava antes
o vale nu da morte
tocam os meus olhos uma luz.
comer o meu pão na mesa
com raízes no teu chão
conduzirei à mão a paciência
dos meus bois, os mansos
olhos das pombas, as asas
dos cântaros até à fonte de Jacob
onde ensobrava antes
o vale nu da morte
tocam os meus olhos uma luz.
© J.T.Parreira
("Pátria Portátil", antigo conceito judaico da Diáspora)
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