«Rogo-te que me mostres a tua glória», solicitou Moisés a Y'hôvâh, numa temperatura espiritual em crescendo que o encorajou, depois de estar com o Senhor, de Lhe falar face a face e ter ouvido que a «presença» divina subiria com ele e com o povo. Lemos no livro do Exôdo, 33.E o diálogo, na verdade mais monólogo divino que diálogo, que se estabeleceu seguidamente, integra-se numa das cenas mais misteriosas descritas no Velho Testamento.
Um escol de comentadores e hermeneutas teológicos, da linha fundamentalista, num trabalho de síntese com o Comentario Exegetico y Explicativo de la Biblia, lograram expressar o estado espiritual e psicologicamente motivado de Moisés ao escreverem que «ele teve, para seu consolo e alento, uma manifestação explêndida e completa da majestade divina, não no seu brilho sem véu, mas até onde admitiria a debilidade humana.»Houve uma certa inocência no pedido de Moisés. Não sabia o que estava a pedir.Moisés no plano restrito da história, da sua história e do povo de hebreu, estava a pedir a eternidade, a figura real da eternidade, o Absoluto. Queria ver a glória divina. (...)
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