olham a linha de um horizonte
de lenços, bonés, capacetes
de aço, quase tropeçam
na ave que desliza no chão
com plumagem vermelha.
Tão perto de botas e sapatos
que já pisaram o risco da morte
a menina leva no bolso um mistério
ninguém sabe mas a inocência
da vida desliza como uma menina
de casaco vermelho.
Poema inédito de João Tomaz Parreira
2 comentários:
Lindo poema, palavras sábias, parabéns pelo blog.
fantástico!
Postar um comentário