Poema inédito de João Tomaz Parreira
Como as crianças que olham os dragões
os meus olhos ainda se espantam
Quando as nuvens passam
num retrato de família
as cores umas às outras
e são algodão
doce e carrosséis
como as crianças que olham
para os dragões, ainda me surpreendo
com nenúfares que põem a mesa
nos rios
Como as crianças que olham
os dragões, os meus olhos
prendem-se aos gestos
das netas e dos netos, e o tenso coração
é uma sombra do que foi
até isso me admira
por causa das Tuas maravilhas.
2-4-2009
os meus olhos ainda se espantam
Quando as nuvens passam
num retrato de família
as cores umas às outras
e são algodão
doce e carrosséis
como as crianças que olham
para os dragões, ainda me surpreendo
com nenúfares que põem a mesa
nos rios
Como as crianças que olham
os dragões, os meus olhos
prendem-se aos gestos
das netas e dos netos, e o tenso coração
é uma sombra do que foi
até isso me admira
por causa das Tuas maravilhas.
2-4-2009
foto: Geoffroy Demarquet
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