Poema inédito de J.T.Parreira
Como uma flor do barro
o homem, desenho que veio
primeiro das linhas tortas
do divino. Chovia?
Havia uma névoa a vestir
o canto das cigarras?
Havia um espelho
numa poça de água
no chão? Tomemos
apenas água e pó, é o homem
a reinar no solo.
Havia uma luz
aberta como o sol
sobre flores amarelas?
Girassóis
ou era apenas a dança do vento
a passar nas pétalas?
Enquanto Deus fazia o homem
Suas mãos tremiam
de profundo Amor.
14-3-2009
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