Os leitores do Talmude
desenrolam os longos braços
seus olhos usados repetem portas
palavras fechadas
cada silêncio alude
a um mistério
Os leitores do Talmude
param o sábado
nas suas tarefas, param
o livro
a sua língua pousa cansada.
Poema de João Tomaz Parreira
in Poeta Salutor
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