sábado, 10 de maio de 2008

Hoje completo 45 anos de vida!

Para mim é um mais do que um fato.
Nunca pensei em chegar a ter essa idade.
Quando pequeno, com dez, onze anos, nunca me imaginava completando 18 anos.
Sempre achei que viver era até os dezoito era suficiente.
Ao completar dezoito, achei que nunca chegaria aos vinte e cinco.
E assim foi, sempre vivi a espectativa da vida dentro de um limite de tempo. Não sei o porque exatamente disso. Ainda hoje não me vejo com cinquenta anos, embora a perspectiva tenha mudado. Hoje, "percebo" que posso chegar aos 50, 60, 70 ou mais um pouco.
São 45 anos.
539 meses.
2.348 semanas.
16.437 dias.
394.487 horas.
23.669.220 minutos.
1.420.153.200 segundos.
Isto até as 09:30 deste sábado.

Ainda não sei calcular o tempo. Ainda estou como Moisés, pedindo a Deus que me ensine:
"Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios." (Salmos 90.12)
Mas, o
cálculo de tempo de Deus é perfeito.
Em Romanos 5.6, nós lemos: “Pois, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu a seu tempo pelos ímpios.”
O cálculo de tempo de Deus é controlado pela Sua compaixão.
Também em 2 Pedro 3.8-9, nós lemos: “Mas vós, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se.”
Sobre o tempo, a Bíblia ainda nos mostra em Eclesiastes 3.1-8 “Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de edificar; tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de abster-se de abraçar; tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de deitar fora; tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.”
Interessante lembrar que o próprio Deus se preocupou conosco, determinando que os luminares determinassem o nosso tempo, assim que os criou.
"E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos." (Gênesis 1.14)

Eu já disse acima, ainda estou à procura de alcançar um coração sábio.

A vida é uma escola. Ela nos ensina a ser espertos, calcular riscos, a investir para receber mais e especialmente a cuidar de nós mesmos.
O tempo não pára. Ele passa.
Alguns se preocupam com o envelhecimento somente quando os anos já se passaram. Não ouviram a advertência do Pregador: "Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias..." (Eclesiastes 12.1).
Os dias desperdiçados são justamente os que não trouxeram nenhuma lição sábia ao coração.
Mesmo que a maioria dos homens despreze a instrução que vem do Criador, o fiel servo pede, insistentemente, que Deus o ensine o que tem importância eterna.
Moisés percebeu a importância de se alcançar sabedoria.Durante quarenta anos foi instruído em tudo o que havia de melhor da sabedoria humana.Matou o egípcio que maltratava um israelita. Foi uma decisão aparentemente inteligente, mas não sábia. Depois fugiu para Midiã onde teve tempo para as aulas de Deus.
Por quarenta anos foi adquirindo sabedoria do alto que lhe serviu tão bem durante os últimos anos do governo do Povo Escolhido.
Mesmo sendo Moisés um servo humilde, Deus o escolheu para conduzir Israel, tirando-o do Egito até a Terra Prometida e para escrever os primeiros cinco livros da Bíblia.
Foi esse mesmo Moisés que escreveu o Salmo 90 e gravou esse pedido de ajuda para contar os seus dias de modo que alcançasse a sabedoria.
Dias são desperdiçados porque não os contamos como preciosas pérolas que podem ser trocadas por sabedoria do alto.
O Salmo 90.12 aponta na direção de verdadeiro sucesso.
Pedir a instrução do Criador infinito em poder e sabedoria é o único meio de chegarmos ao fim da vida felizes e bem-sucedidos aos olhos de Deus.

São 45 anos...
Não me considero realizado, mas feliz.
Mas ainda existe muito para fazer e aprender.

Estou feliz com meu Deus, que me separou dentre os escolhidos, para ser um ensinador. "E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas." (1 Coríntios 12.28)

Estou feliz com minha esposa. Sulamita tem sido uma companheira, com a qual venho tendo o prazer de compartilhar meus últimos 25 anos. Estou tão feliz com ela que, espero em Deus, viverei outros 45 anos ao seu lado.

Estou feliz com meus filhos, Márcio Ighor e Bárbara Sulamita, presentes de Deus; Vieram no momento certo para nossas vidas. Que o Senhor me permita viver para ver seus projetos de vida bem-sucedidos, seus filhos e os filhos de seus filhos.

No que diz respeito a realizações pessoais, ainda preciso:

Ser melhor servo - Que as pessoas me amem pelo que sou; nunca pelo que pareço ser.

Ser melhor marido - Os ultimos 25 anos, dos quais 23 de casamento, ainda não foram suficientes para me tornar o marido ideal. Tenho buscado isso, em Deus, pois pretendo alcançar o coração sábio como marido. Ainda me surpreendo com atitudes que deveriam ter ficado lá atrás, mas que, com auxílio dos Senhor e dos dias que virão, serão superadas.

Ser melhor pai - Confesso que a tarefa fica cada vez mais difícil. Não são os meus filhos que dificultam, mas os fatores externos têm sido um complicador.

Meu desejo é alcançar um coração sábio. Sei que o intelecto pode ser enriquecido com palavras, mas o coração só o será com as experiências... Que venham outros 45 anos, se o meu Paizinho permitir.

E...

"Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios." (Salmos 90.12)

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