sábado, 20 de julho de 2024

O(S) FRUTO(S) DO ESPÍRITO E MISSÕES – Gl 5.22, um esboço de sermão/estudo bíblico

 

 

O(S) FRUTO(S) DO ESPÍRITO E MISSÕES – Gl 5.22

 

Amor (caridade) – O amor é o vínculo da perfeição (Cl 3.14), explicação maior do que é nosso Deus (1 Jo 4.8) e bandeira do cristianismo aos homens e suas nações. “Levou-me à sala do banquete, e o seu estandarte em mim era o amor” (Ct. 2.4). Ao banquete celestial somos ordenados a convidar os homens!

Alegria (gozo) – É preciso alegria em cumprir a missão, pois quem se alegra a si mesmo fortalece (Ne 8.10). Paulo recomenda aos colaboradores do evangelho que se alegrem no Senhor (Fp 4.2-4). Muitos indivíduos e culturas ao longo da história sofreram o primeiro impacto positivo não pelas palavras dos cristãos, mas observando a sua alegria, mesmo em meio a condições e oposições as mais adversas (At 2.46,47).

Paz – Todo indivíduo, povo e cultura que não conhece a Cristo vive em conflagração, levados por ventos do engano e autojustificação para lá e cá. Mas, “Quão suaves são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!” (Is 52.7)

Longanimidade (paciência) – Sem paciência não se pode ser agricultor e suportar o ciclo do plantar e do colher (Ec 3.2), a variedade de solos (Mt 13.1-9), e a resignação crente e paciente em cumprir uma parte do trabalho sabendo que outro a concluirá, e vice-versa, como Paulo e Apolo (1 Co 3.6-8).

Benignidade (amabilidade/afabilidade) – Sem amabilidade perde-se a chave que abre as portas dos corações e das culturas. “O falar amável é árvore de vida, mas o falar enganoso esmaga o espírito” (Pv 15.4). Ver ainda Fp 4.5; 2Tm 2.24.

Bondade – A bondade de Dorcas a fazia costurar túnicas para assistir a órfãos e viúvas, além de colaborar de todas as formas com o evangelho. Seu nome é até hoje celebrado como obreira fiel e exemplar (At 9.36-42).

Fé (Fidelidade) – Sem fidelidade perdemos força diante de Deus e moral diante dos homens. Arruinamos nossa espiritualidade e nosso testemunho. Quando os habitantes de Listra tentaram adorar a Paulo e Silas, crendo-os deuses, estes foram fiéis ao Senhor e repudiaram honra para si próprios (At 14.8-16). Antes deles, e diante do próprio Saulo/Paulo, Estevão teve a honra de ser o primeiro mártir de Cristo, sendo fiel até a morte (At 7.54-59).

Mansidão (brandura/humildade) – Cultivando a mansidão damos ao mundo prova de nossa fé, como imitadores de Cristo. Pois somos imitadores daquele que disse: “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mt 11.29). É, pois, com mansidão que devemos pregar a Cristo: “Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que pedir a razão da esperança que há em vocês. Contudo, façam isso com mansidão e respeito” [...] (1 Pe 3.15,16).           

Temperança (domínio próprio) – Sem domínio próprio não suportamos as ofensas e desabamos no dia mau. Francisco Xavier, pioneiro de Cristo no Japão, certa feita foi cuspido em face numa praça pública, grande ofensa em tal cultura de honra. Permaneceu impassível e seguiu sua pregação, o que levou um maioral da comunidade a querer para si aquela doutrina capaz de conferir tal domínio próprio aos homens.

Sammis Reachers



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