domingo, 14 de setembro de 2014

[Os meus jovens cabelos, nas tuas mãos]



para a minha Mãe (1922-2014)

Os meus jovens cabelos, nas tuas mãos
Amor jovem, terreno amor que me guardava
Nenhum mal chegaria aos meus ossos frágeis
Mãe não me deste estrelas, nem o céu
Pobre das riquezas terrenas, mas os teus olhos
Doentes que mesmo assim tocavam
A minha alma jovem, ó Mãe infantil
Na tua voz de mel que me afastava as sombras.

14-09-2014

© João Tomaz Parreira

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