Elevo os meus olhos para os montes
lá onde os abetos se abrem
como abraços
uns para os outros
e tenho regatos a correr
ao fresco nos ouvidos, arcos de água
rápida sobre as pedras
brilha
o dia com o sol nos meus cabelos
e à noite não há vultos
porque a lua permanece de pé
no meio da escuridão
entre a linha luminosa das estrelas.
11/2/2013
© J.T.Parreira
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