“Por esse razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne. Este é um mistério profundo; refiro-me, porém, a Cristo e à igreja” (Ef 5.31,32)
Penso que muitas coisas da Bíblia eu apenas entenderei em plenitude quando chegar ao céu. Por exemplo, o fato de Maria ter sido coberta pela sombra do Altíssimo e ficado grávida. Acredito que Deus transcende à sexualidade e que os prazeres ou sofrimentos da vida pós-morte são gigantescamente maiores que os daqui.
Mas a Bíblia fala das bodas do Cordeiro, que o Espírito Santo sente ciúmes da gente e chega a ponto de chamar de adúlteros a aqueles que querem ser amigos do mundo. A tal ponto que isso explica o fato de Jesus não ter se casado enquanto estava na terra, porque estaria cometendo o pecado de fornicação. Jesus ainda se casará com a igreja.
E é à igreja que Cristo se entregou “para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, e para apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa”. Isso significa que é na igreja em comunhão com os irmãos que podemos “andar na luz, como Ele na luz está” para sermos purificados de nossos pecados. É confessando nossos pecados uns aos outros e orando que poderemos ser curados.
“Quem vive isolado busca seu próprio desejo e insurge-se contra a verdadeira sabedoria” (Pv 18.1)
Isso é tão forte que o próprio fato de buscar viver em comunhão significa buscar o interesse do outro e não o meu. Esse é um dos principais motivos que prende as pessoas no vício do pecado sexual, que no fundo a pessoa é orgulhosa demais para se expor e prefere permanecer sujo, mas escondido, do que limpo, mas na luz.
Às vezes, você não vai se sentir digno de ser chamado filho, mas Deus te espera de braços abertos em sua casa. Ele sente imenso gozo (alegria) em ter você de volta à família. Como mostra, por exemplo, o livro de Oséias, aliás, outra parte da Bíblia que eu custo a entender.
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