segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sobre o Deus que assopra e faz lembrar

Jurujuba - Niterói - RJ

Quando olho para o alto das colinas e vislumbro o matagal a balançar ao vento, num movimento assemelhado ao de um mar pacífico (em dias especiais, em lugares e condições especiais), eu sinto, ou melhor, eu sou assolado por um sentimento que era também muito caro a C.S.Lewis: uma profunda e inamissível saudade de um Jardim, um jardim de onde - num dia imemorável - eu fui expulso, como uma criança lactante arrancada ao seio de sua mãe... Um jardim para onde – contra tudo e todos e desesperadamente – eu preciso, preciso voltar.

Um balançar que me encanta desde a infância, quando eu não entendia a melancolia e enlevo que dominavam meus olhos, a bailar em silêncio com o mato... Hoje sei, era uma fome profunda do τελος (Telos) , do Fim, a Consumação/Reconciliação de todas as coisas no seio de Cristo. Fome de retornar ao Jardim.

Ora vem, Senhor Jesus!

(texto e imagem)

4 comentários:

Gabi Mendes disse...

Lindo texto. Que saudade mesmo do Jardim. Ah, até as palavras somem.

Sucesso para o blog, está cada vez melhor!

www.gabymenddes.blogspot.com

@GabyMenddes

Sammis Reachers disse...

Obrigado Gaby! O Jardim faz-nos uma enorme falta... Mas iremos adentrá-lo um dia (novamente).

Um abraço minha amiga!

Wilma Rejane disse...

Que lindo texto Sammis!

Encantada com o jardim, a saudade, Deus e sua fé e sensibilidade!

Em Cristo,

ao amigo-irmão,

Com carinho.

Sammis Reachers disse...

Obrigado por sua generosidade minha irmã Wilma.

Deus lhe abençoe mais e mais!