terça-feira, 9 de março de 2010
Um grande nó a ser desatado
Já elogiei as mulheres por seu dia, com direito até a poesia. Ih! Tô ficando chique. Pois bem, leio no JC Online, esta manhã, 08/03, que em 10 anos cresceu 10% a quantidade de lares aonde o capitão é uma mulher. Esta é a realidade social que mais nos toca, mulheres que trabalham para sustentar a família. Muitas delas sozinhas com eles, se virando como podem. Em nossa igreja há ao menos uma que sobrevive da reciclagem de lixo, mas segue em frente tocando o barco. Outras foram abandonadas por homens sistematicamente adúlteros. Ainda outras deram um erro na vida e herdaram um filho da relação promíscua.
E quando esta mulher, que toca a vida sozinha, decide casar novamente? Como as tratamos? Sempre oramos em nossas igrejas pelos problemas das pessoas, e quando falamos de casamento, visualizamos apenas as jovens. Mas é urgente nos preocuparmos com as mulheres que estão sozinhas, tendo filhos ou não. Recentemente, uma irmã de mais de 60 anos, viúva, nos procurou, dizendo que havia encontrado um novo amor. Uns diriam: enxirida! Outros: avoada! Eu digo: Deus abençoe a nova união! Se alguém sente o desejo de casar novamente, livre e desimpedido que é, e encontra dentro da compatibilidade bíblica outra pessoa, por que não? É triste viver na solidão. Os filhos casam e vão embora, e as pessoas passam a conviver consigo mesmas. Há quem goste, mas a maioria teme a opinião pública e sublima suas necessidades, que nem sempre se resumem a sexo, mas incluem companheirismo, compartilhamento e a amizade que decorre de um relacionamento feliz e verdadeiro.
Não podemos proibir as pessoas de serem felizes. Especialmente as mulheres, que são a parte mais prejudicada do relacionamento quebrado, pois, via de regra, precisam cuidar da casa e dos filhos. Infelizmente, as tendências deste novo tempo desenham mulheres assim como guerreiras, vencedoras, etc. Mas a realidade é que há um vazio enorme aí, e boa parte das mulheres ditas independentes o são por sua estabilidade financeira, o que nem sempre reflete estabilidade emocional, além de não ser a situação da maioria. As não evangélicas podem amenizar o problema se entregando aos prazeres, nem que seja nos relacionamentos fortuitos, que, por sinal, mais desgastam do que resolvem. E as evangélicas, o que farão?
Oremos por este problema neste dia, que seja mais uma das preocupações em relação às mulheres.
Publicado em Reflexões Sobre Quase Tudo! Proibida a reprodução sem autorização do autor: Daladier Lima dos Santos.
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