O Senhor é o meu pastor: poucas coisas
me são necessárias
Ele tem a cartografia dos bons pastos
conhece até das águas tranquilas
o seu cantar nocturno
mesmo o cântico de inverno
impetuoso dos ribeiros
Conforta o centro da minha alma
onde não há carne
nem a palavra vem
O vale das sombras estremece
a cada passo dos meus ossos
e ali a morte é inútil
como uma nuvem.
Poema de J.T.Parreira
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