A fé não atenta contra a razão. Pelo contrário: A verdadeira fé usa a razão como um cavalo. Num jogo de senhor e servo? Não, mas num jogo de centauro.
Abertamente ou em secreto, todos somos circundados por tantas dúvidas que, se formos parar para duvidar, não faremos outra coisa.
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O que Deus espera e a vida requer é que você a pegue, a essa tão pequenina fé que possui, e a levante sobre si, como um farol e uma bandeira. E siga adiante, um dia depois do outro.
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E quando fazer o que é certo implica em infelicidade duradoura? E quando a cruz é banhada em chumbo, o que me diz, amigo-da-cruz-de-papel? Nem se quisesse teria o que dizer, insofrido amigo. Independente de quem seja, dos anos de magistério eclesiástico. Não teria como saber como é estar como Abraão ao pé do monte, pegando pela mão a Isaque para sacrificá-lo, imerso na própria substância do absurdo... Como Kierkegaard, o pai de dois séculos, esclareceu em Temor e Tremor: a fé é um salto para dentro do absurdo. Um voo sem escalas, objetivando, ao projetar-se sobre o absurdo, alcançar o Deus-que-transcende.
A Fé cura o doente, o Amor cura a doença. A Esperança arregimenta seus irmãos.
A Coragem diz "vá".
A Fé diz "vamos".
Com Fé você nunca vai sozinho.
Uma fé veraz coordena todos os demais sentimentos. É a serviçal – logo, a capitã – da casa.
Sammis Reachers
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