Fábio Adiron
“Também conservei em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que não a beijou.” 1 Reis 19 :18
A tecnologia moderna é algo fantástico. Permite que cheguemos a lugares que nem sonhávamos que existissem. Claro, também permite que cheguem a nós coisas que preferiríamos que nem existissem. Como quaisquer outras coisas que não convêm, basta um pouco de bom senso para filtrar o que presta e o que não presta. Através de uma dessas tecnologias, a Internet, que você me lê agora. Assim como pode ler algumas dezenas de bons sites e blogs cristãos (alguns que eu recomendo estão nos links ao lado). Como qualquer outra ferramenta, a Internet não é boa nem ruim. O que pode ser bom ou ruim é o uso que se faz dela.
O problema são as pessoas que, cheias de boas intenções mas, praticamente, sem atenção nenhuma, se aventuraram na rede (é verdade, algumas pessoas também se aventuram em outras missões sem nenhum preparo ou dedicação séria a elas no mundo analógico). Também existem pessoas que acham que sua missão precisa lhes render algum ganho pecuniário, a ponto de apelarem para recursos que chegam a ser mesquinhos.
Um deles é uma ferramenta chamada Google AdSense que funciona da seguinte forma : você abre espaços no seu site ou blog para que o Google veicule pequenos anúncios pagos. Caso alguém clique no anúncio a partir do seu site, o Google repassa para você uma parcela que ele recebeu do anunciante, o que significa alguns poucos centavos por clique.´
Como o Google escolhe os anúncios que vão ser veiculados no seu site ? Um robô lê os textos que você publica e, a partir de palavras que ele encontra, envia os anúncios que usem palavras semelhantes. Claro que o Google faz um filtro dos anúncios, usando os seus próprios critérios (evitam pornografia, incitação à violência ou discriminação, etc), o que não significa que os anúncios realmente vão ter aderência ao assunto do site.
O que poderia acontecer? Se fosse nesse blog, provavelmente apareceriam anúncios de empresas de reforma ou alguém vendendo os gibis do Calvin. Mas não vai acontecer aqui, não escrevo pelos centavos que isso poderia me render.
Outro dia entrei num site de um certo pastor fulano de tal, que usava como título pessoal "servo do Deus altíssimo", mas não altíssimo o suficiente para lhe garantir o sustento e, portanto, não custava nada arrecadar um subsídio com os pequenos anúncios. Acontece que o sujeito resolveu escrever um artigo sobre a idolatria mariana e, como prêmio, sua página exibia logo no cabeçalho um anúncio que vendia produtos para a Novena de Nossa Senhora. O que isso significa ?
Primeiro : que um leitor desavisado não sabe exatamente qual é a posição do pastor que malhava a santa, mas vendia produtos da mesma;
Segundo : que o site gerava negócios para comerciantes de ídolos;
Terceiro (e mais grave a meu ver) : que o pastor recebia dinheiro cuja origem era a venda desses produtos.
No mesmo momento me veio à lembrança os problemas que Paulo, Gaio e Aristarco enfrentaram em Éfeso, porque o ourives Demétrio (escultor de imagens de Diana) achou que seu negócio corria perigo. Esse arriscaram suas vidas em defesa da sua fé. Enquanto que pessoas como o dono do site que menciono, não só não se arrisca como se tornou acionista dos demétrios modernos, de quem recebe dividendos.
Se você usa a rede como instrumento de propagar a sua fé, que Deus permita que você faça isso de uma forma séria e edificante e que proteja do engano os que são Seus.
A tecnologia moderna é algo fantástico. Permite que cheguemos a lugares que nem sonhávamos que existissem. Claro, também permite que cheguem a nós coisas que preferiríamos que nem existissem. Como quaisquer outras coisas que não convêm, basta um pouco de bom senso para filtrar o que presta e o que não presta. Através de uma dessas tecnologias, a Internet, que você me lê agora. Assim como pode ler algumas dezenas de bons sites e blogs cristãos (alguns que eu recomendo estão nos links ao lado). Como qualquer outra ferramenta, a Internet não é boa nem ruim. O que pode ser bom ou ruim é o uso que se faz dela.
O problema são as pessoas que, cheias de boas intenções mas, praticamente, sem atenção nenhuma, se aventuraram na rede (é verdade, algumas pessoas também se aventuram em outras missões sem nenhum preparo ou dedicação séria a elas no mundo analógico). Também existem pessoas que acham que sua missão precisa lhes render algum ganho pecuniário, a ponto de apelarem para recursos que chegam a ser mesquinhos.
Um deles é uma ferramenta chamada Google AdSense que funciona da seguinte forma : você abre espaços no seu site ou blog para que o Google veicule pequenos anúncios pagos. Caso alguém clique no anúncio a partir do seu site, o Google repassa para você uma parcela que ele recebeu do anunciante, o que significa alguns poucos centavos por clique.´
Como o Google escolhe os anúncios que vão ser veiculados no seu site ? Um robô lê os textos que você publica e, a partir de palavras que ele encontra, envia os anúncios que usem palavras semelhantes. Claro que o Google faz um filtro dos anúncios, usando os seus próprios critérios (evitam pornografia, incitação à violência ou discriminação, etc), o que não significa que os anúncios realmente vão ter aderência ao assunto do site.
O que poderia acontecer? Se fosse nesse blog, provavelmente apareceriam anúncios de empresas de reforma ou alguém vendendo os gibis do Calvin. Mas não vai acontecer aqui, não escrevo pelos centavos que isso poderia me render.
Outro dia entrei num site de um certo pastor fulano de tal, que usava como título pessoal "servo do Deus altíssimo", mas não altíssimo o suficiente para lhe garantir o sustento e, portanto, não custava nada arrecadar um subsídio com os pequenos anúncios. Acontece que o sujeito resolveu escrever um artigo sobre a idolatria mariana e, como prêmio, sua página exibia logo no cabeçalho um anúncio que vendia produtos para a Novena de Nossa Senhora. O que isso significa ?
Primeiro : que um leitor desavisado não sabe exatamente qual é a posição do pastor que malhava a santa, mas vendia produtos da mesma;
Segundo : que o site gerava negócios para comerciantes de ídolos;
Terceiro (e mais grave a meu ver) : que o pastor recebia dinheiro cuja origem era a venda desses produtos.
No mesmo momento me veio à lembrança os problemas que Paulo, Gaio e Aristarco enfrentaram em Éfeso, porque o ourives Demétrio (escultor de imagens de Diana) achou que seu negócio corria perigo. Esse arriscaram suas vidas em defesa da sua fé. Enquanto que pessoas como o dono do site que menciono, não só não se arrisca como se tornou acionista dos demétrios modernos, de quem recebe dividendos.
Se você usa a rede como instrumento de propagar a sua fé, que Deus permita que você faça isso de uma forma séria e edificante e que proteja do engano os que são Seus.
Fonte: http://adironteologia.blogspot.com/
via http://praxiscrista.blogspot.com/