Conto as sombras das minhas ovelhas
estão todas, o meu rebanho
fez mover a brancura das colinas
não falta nenhum cordeiro, nenhum
desliga os balidos dos ouvidos maternos
e as ovelhas acendem seus olhos
contra os lobos
as flautas encobrem o silêncio
enquanto não chega a manhã, acendo o fogo
contra os lobos, a manhã vai apagar
a cinza das vigílias da noite.
© João Tomaz Parreira
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