e noto os moinhos de vento
em seu relevo
e feitorias, ruas de adultérios, c(omplex)idades
e todo o cortejo que acompanha a fauna
(perdoe-me, Senhor, mas todos os dias vejo-os
latirem e rugirem, e os acompanho) humana,
e todo o enfado (poetas morrem de enfado, leitor. Só pra constar.)
É isto o poema:
um moinho-de-tempo
a um tempo amortecedor, dispersor e fabulário
de minhas horas-dores
03/03/2011
Queria então criar cabras
e ter uma grande chácara
para todas as minhas fruteiras
e liberar-me num golpe, num lancinante golpe
(oh terríveis desenhos japoneses, como eu adoro golpear!)
de todos esses petropigmentos
que o asfalto impinge
e rodotormentos, ciberfestins de Belsazar,
ah
um lugar no ermo
onde eu pudesse realizar
o máximo ritual de transcendência desta Er@:
me
d e s c o n e c t a r
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