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Deus escreve a nossa história individual na eternidade, escrevendo a história de todos nós. Perceba como em Gênesis 1.28, Deus expressa o seu desejo da humanidade se espalhar e povoar a terra, usufruindo o que Ele fez para nós. Por meio dos filhos de Adão e Eva, a idéia era uma humanidade adorando a Deus pela felicidade com que curtiam sua criação.
Quando o homem permitiu que o pecado, a maldade e o inferno entrassem no mundo, episódio descrito em Gênesis 3, aquele mundo não seria mais o mesmo, nem o homem seria mais o mesmo, nem a adoração seria mais a mesma. O mundo será agora dominado pelo inferno, o homem pela maldade e o pecado impedirá o homem de adorar a Deus.
Por isso, Deus resolveu destruir toda a sua criação, com o dilúvio, escolhendo uma família para começar de novo, digamos assim.
Após o dilúvio, é dada a esta família novamente a ordem de se espalhar pela terra. Mas o pecado continua incapacitando o homem de obedecer a Deus.
Os homens permaneceram unidos, conforme relata o episódio da torre de Babel, e esta união, permeada de maldade, tornava o homem cada vez mais longe de chegar ao céu, de se salvar do inferno.
O plano de Deus, então, é confundir as línguas, forçando assim a criação de inúmeros povos que se espalharão pela terra, em pequenos grupos.
Mas Deus escolheu um destes povos, uma família, para começar o processo de salvação da humanidade. No capítulo seguinte da torre de Babel, em Gênesis 12, Deus convoca Abrão, de quem formará um povo que, conforme o v. 3, todos os outros povos serão abençoados. Todos aqueles povos de Babel e os povos advindos daqueles, serão abençoados pela família de Abrão. Mas para o cumprimento da promessa, é necessário que Abrão cumpra a antiga ordem, de deixar pai e mãe e se espalhar pela terra, ter filhos e a povoar.
A família de Abrão cumprirá seu propósito, conforme indica Mateus 1.17, ao trazer ao mundo o filho de Deus, o messias, Jesus Cristo, que pagará o preço do pecado de Adão e Eva e de todos os sucessores. Este Cristo salvou e salvará do inferno, da maldade e do pecado todos os que crerem nEle, e então ele formará uma nova família. Em Mateus 16.18, perceba que Jesus Cristo forma sua igreja, sobre uma rocha tão poderosa que, diferente da família de Adão, de Noé, desta família de Jesus, o inferno, a maldade e o pecado não resistirão.
Após consumar a salvação, Jesus Cristo, o filho de Deus, novamente dá uma ordem aos seus filhos, aos seus discípulos, de se espalharem pela terra, por todo o mundo, pregando o evangelho, e assim, povoarem o céu. Em Atos 2.1-13, quando o Espírito Santo desce sobre os homens, as línguas que haviam sido confundidas em Babel agora são entendidas para receberem as boas novas da salvação, pois estava encerrado o capítulo em que os homens foram subjugados pelo inferno, era chegado o Reino de Deus, cujos discípulos, servos e filhos sairão de suas babéis e avançarão, derrubando as portas do inferno levantadas por todo o planeta. A Babel será transformada em Nova Jerusalém, novo Éden.
Em Apocalipse 7.9-12, há como este capítulo será encerrado. Uma multidão que ninguém poderá contar, gente de todas as nações, tribos, povos e línguas adorará ao Cordeiro de Deus.
Mas entre a descida do Espírito Santo e o Apocalipse, há uma história que ainda está sendo escrita na eternidade por Deus, em parceria de nossas orações e decisões individuais. Há muitos povos de Babel que ainda não ouviram falar do Evangelho: povos cujos governos ou religiões predominantes perseguem cristãos e missionários; povos que sequer possuem a língua descrita, ou qualquer falante cristão daquela língua.
Deus escreve a nossa história individual na eternidade a partir das orações que fazemos e das decisões que tomamos, escrevendo assim a história de todos nós.
O pai da eternidade mandou que seu povo se espalhasse por todo o mundo com o fim de povoar o céu.
Peça a Deus para fazer parte desta história!
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