Pode um homem ambicioso, que busca louvor e
posição destacada, pregar o Evangelho dAquele que não buscou para si mesmo
reputação, mas tomou a forma de um servo? Pode o orgulhoso, o vaidoso, o
egoísta, pregar o Evangelho dAquele que era modesto e humilde? Pode o
mal-humorado, colérico, duro e mundano pregar as doutrinas que estão cheias de
longanimidade, auto abnegação, ternura, que imperativamente exigem separação da
inimizade e crucificação para o mundo? Pode o mercenário oficial, sem coração e
negligente, pregar o Evangelho que exige que o Pastor dê Sua vida pelo rebanho?
Pode o homem ambicioso, que pensa em termos de salário e dinheiro, pregar o Evangelho
até que esgote o seu coração e possa dizer no espírito de Cristo e Paulo com as
palavras de Wesley: “E eu o considero como esterco e escória; o calco sob os
meus pés; e eu (ainda que não seja eu, mas a graça de Deus em mim) o estimo apenas
como a lama de estrada, não o desejo, não o busco”?
E. M. Bounds
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