A História nem sempre é
linear e um caminho sempre para a frente, sem regressos. A História pode
repetir-se, enquanto houver Humanidade.
É neste princípio,
estas linhas, como legenda ao desenho*, sob um produto religioso que são as
chamadas “igrejas neo-pentecostais”.
Estas, sob os mais
diversos nomes, são uma tentativa canhestra, mas com grandes objectivos, para
actualizar o que elas acham ter sido o Pentecostes e até o período subsequente
da “igreja primitiva” dos Actos.
Barulho, “canções”
repetitivas, emocionalidades sem controle por iliteracia teológica,
“espiritualidade” à flor da pele, desvios bíblicos, captação de recursos do
“crente” para o suposto “bem” comunitário, com vista à prosperidade. E, pelo
meio, “teólogos” de pacotilha e de coaching.
Num breve sintagma:
lobos no meio do rebanho, e, infelizmente, há rebanhos sinceros que se deixam
enganar pelos lobos.
J.T.Parreira ©
*In The New York
Times
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