As camélias do meu jardim
Quando estive pela última vez visitando a minha mãe no interior do estado,
eu trouxe de lá algumas mudas de camélias que, cresciam próximas à casa onde nasci.
Sabendo que ela não viveria mais por muito tempo,
eu as trouxe como uma homenagem a ela que sempre cuidava tão bem das suas camélias.
Plantei-as no meu jardim, em São Leopoldo, e elas vingaram.
eu trouxe de lá algumas mudas de camélias que, cresciam próximas à casa onde nasci.
Sabendo que ela não viveria mais por muito tempo,
eu as trouxe como uma homenagem a ela que sempre cuidava tão bem das suas camélias.
Plantei-as no meu jardim, em São Leopoldo, e elas vingaram.
No rigor do inverno, época em que minhas camélias estão em flor, converso com elas e
dou-me conta de algumas coisas.
As camélias do meu jardim florescem no seu devido tempo,
tanto as vermelhas como as brancas.
Elas florescem em São Leopoldo do mesmo modo como floresciam cinqüenta anos atrás
em São Pedro do Sul.
dou-me conta de algumas coisas.
As camélias do meu jardim florescem no seu devido tempo,
tanto as vermelhas como as brancas.
Elas florescem em São Leopoldo do mesmo modo como floresciam cinqüenta anos atrás
em São Pedro do Sul.
Estou convencido de que algumas coisas nesse mundo de Deus não mudam.
Existe uma força maior que as mantém como são.
No livro de Gênesis está escrito: “Deus falou, porei nas nuvens o meu arco;
ele será um sinal da aliança entre mim e a terra” (Gen 9,3).
O arco do qual o texto fala é o arco-íris.
O povo da época via nele um sinal de que Deus mantém este mundo,
que zelará pela sua preservação, que manterá os corpos celestes no seu curso e,
assim creio, cuidará que aquilo que é verdade permaneça sendo verdade.
Existe uma força maior que as mantém como são.
No livro de Gênesis está escrito: “Deus falou, porei nas nuvens o meu arco;
ele será um sinal da aliança entre mim e a terra” (Gen 9,3).
O arco do qual o texto fala é o arco-íris.
O povo da época via nele um sinal de que Deus mantém este mundo,
que zelará pela sua preservação, que manterá os corpos celestes no seu curso e,
assim creio, cuidará que aquilo que é verdade permaneça sendo verdade.
Dizemos que tudo muda. Efetivamente nós mudamos, os tempos mudam, a natureza
se renova, os valores mudam. E é bom e necessário que assim seja.
Mesmo assim, creio que aquilo que está por trás de tudo, o que sustenta o universo,
os valores essenciais que norteiam a conduta humana não mudam. Não podem mudar.
Se estes mudam tudo se desagrega. Alguns fundamentos precisam permanecer,
tanto para o equilíbrio do universo, quanto para o equilíbrio da sociedade.
O que é bom, o que é justo e correto não pode ser relativizado.
se renova, os valores mudam. E é bom e necessário que assim seja.
Mesmo assim, creio que aquilo que está por trás de tudo, o que sustenta o universo,
os valores essenciais que norteiam a conduta humana não mudam. Não podem mudar.
Se estes mudam tudo se desagrega. Alguns fundamentos precisam permanecer,
tanto para o equilíbrio do universo, quanto para o equilíbrio da sociedade.
O que é bom, o que é justo e correto não pode ser relativizado.
As camélias do meu jardim não são imunes às mudanças do tempo,
elas – como todos nós – sofrem as influências do meio ambiente.
Mas, ao preservarem sua essência de camélias vermelhas e brancas,
que florescem no seu devido tempo, tanto em São Pedro do Sul quanto em São Leopoldo
ou na longínqua Austrália, elas dão um testemunho silencioso de que há leis,
verdades e valores fundamentais que precisam permanecer e ser cultivados
ao longo de toda vida e em todos os tempos e em todos os lugares.
elas – como todos nós – sofrem as influências do meio ambiente.
Mas, ao preservarem sua essência de camélias vermelhas e brancas,
que florescem no seu devido tempo, tanto em São Pedro do Sul quanto em São Leopoldo
ou na longínqua Austrália, elas dão um testemunho silencioso de que há leis,
verdades e valores fundamentais que precisam permanecer e ser cultivados
ao longo de toda vida e em todos os tempos e em todos os lugares.
Lothar Carlos Hoch
São Leopoldo, 23/09/2006
São Leopoldo, 23/09/2006
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