Foto tirada durante a Marcha da Família em 22/03/2014. |
Por George Gonsalves
Ligamos a televisão ou abrimos o jornal e ouvimos notícias de crimes bárbaros dia após dia. Percebemos ao nosso redor famílias se deteriorando: pais omissos, filhos rebeldes, maridos e mulheres adúlteras. Convivemos com a corrupção quase generalizada na sociedade através de alguns tipos: o empresário que sonega impostos, o fiscal que cobra propina, o estudante que cola na sala de aula, o funcionário (público ou não) que faz corpo mole no trabalho, pessoas que furam as muitas filas do dia. Qual o impacto de tudo isso na nossa vida?
Recentemente, ouvi um pesquisador falando sobre a violência no Brasil. Seu diagnóstico: estamos vivemos um período de anestesia moral, semelhante ao que a Europa viveu após a Segunda Guerra. Naquela época, depois de verem com os próprios olhos inúmeras atrocidades nunca antes imaginadas, os europeus ficaram menos sensíveis ao pecado. Estaremos vivendo algo semelhante no Brasil? De que modo isto afeta a igreja?
Obviamente, a igreja não está imune aos males sociais, pois como dizia o poeta: “nenhum homem é uma ilha”. Devemos lutar para que não passemos a achar normal àquilo que se tornou comum. Quando Jesus percebeu que o templo havia se transformado em lugar de negócios, ele se irou. Um texto resumiu seu sentimento: “O zelo da tua casa me consumirá” (João 2:17). Ao entrar em Atenas, o espírito do apóstolo se revoltou em face da idolatria dominante na cidade (At. 17:16).
Lutemos contra a anestesia moral em nossos corações. Não deixemos de nos indignar com o mal na sociedade e que atinge a igreja. Não consideremos normal o divórcio entre cristãos, a apropriação dos bens da igreja pelos pastores, a sensualidade que anda disfarçada de liberdade, a avareza que se mascara de prosperidade espiritual, o orgulho religioso que quer parecer fé. Cumpramos a advertência bíblica: “exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado” (Heb. 13:3).
Um comentário:
É uma verdade que preocupa mesmo.
Que a VERDADE DO GRANDE EU SOU venha sobre a nação brasileira.
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