A primeira alma que "ganhei" para Jesus, chamava-se Dona Bela. Era uma negra, viúva, com uma dezena de filhos. Morava na rua abaixo de nossa casa na antiga Rua 10 Jardim São Luís, em São Paulo. Eu me lembro que possuía muitos cachorros e, por isso, muitas inimizades com a vizinhança. Como a sua casa ficava em uma rua aonde passavam muitas crianças da escola, não é preciso dizer que a cachorrada estava sempre correndo atrás de alguém, incentivada e apupada pelos filhos de Dona Bela.
E aconteceu assim. Morreu um filho adolescente de Dona Bela; eu, um novo convertido, tive o desejo falar-lhe do amor de Cristo naquela oportunidade. Não me lembro bem do que lhe falara, mas sei que depois fiz o grande convite à fé, e Dona Bela levantou sua mão se rendendo a Cristo. Disso não me esqueço, como também que cela horou, e me deu um beijo no rosto, agradecida
Dona Bela e suas filhas mais velhas passaram a frequentar a Igreja Deus é Amor, que foi a minha primeira igreja.
Entretanto, a minha alegria não durou muito.
O pastor, um presbítero recém-saído das Assembléia de Deus, sempre muito sábio; contudo, não sei o porquê, maltratou a Dona Bela no culto - acho que ele percebera que ela bebia um pouco e acutilou-a abertamente.
Eu chorei quando vi a aspereza daquele pastor. Mas minha tristeza durou pouco, quando as filhas de Dona Bela passaram por mim e cumprimentaram com a Paz do Senhor.
Já se passaram quase 40 anos. Nunca mais ouvir falar de Dona Bela. Mas de uma coisa tenho certeza: o Senhor trouxe salvação àquela casa, por meio de um crente novo convertido, um adolescente de 19 anos, chamado João.
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E aconteceu assim. Morreu um filho adolescente de Dona Bela; eu, um novo convertido, tive o desejo falar-lhe do amor de Cristo naquela oportunidade. Não me lembro bem do que lhe falara, mas sei que depois fiz o grande convite à fé, e Dona Bela levantou sua mão se rendendo a Cristo. Disso não me esqueço, como também que cela horou, e me deu um beijo no rosto, agradecida
Dona Bela e suas filhas mais velhas passaram a frequentar a Igreja Deus é Amor, que foi a minha primeira igreja.
Entretanto, a minha alegria não durou muito.
O pastor, um presbítero recém-saído das Assembléia de Deus, sempre muito sábio; contudo, não sei o porquê, maltratou a Dona Bela no culto - acho que ele percebera que ela bebia um pouco e acutilou-a abertamente.
Eu chorei quando vi a aspereza daquele pastor. Mas minha tristeza durou pouco, quando as filhas de Dona Bela passaram por mim e cumprimentaram com a Paz do Senhor.
Já se passaram quase 40 anos. Nunca mais ouvir falar de Dona Bela. Mas de uma coisa tenho certeza: o Senhor trouxe salvação àquela casa, por meio de um crente novo convertido, um adolescente de 19 anos, chamado João.
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