VERBUM
TREMENDUM
“...Ao que vencer darei a comer do maná
escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o
qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.” Ap 2.17
Irmão
cristão, operário da fornalha,
- combata
até o fim:
pois no fim
Ele terá um novo nome para ti,
um nome
oculto como o coração de um sol,
um nome que
livro algum dos muitos deste mundo,
ou mesmo sua
totalitária soma, comportaria.
Um nome que
é secreto e seu, e é todo um Universo,
cujas
letras são como berçários de estrelas.
É preciso Eternidade
para que se pronuncie tal nome;
no Tempo, a
pronúncia de tal termo nunca chegaria
a termo,
pois seria infinita.
No Eterno,
ele é infinito e ao mesmo tempo infinitesimal,
pequenino,
circular como o eterno retorno
de que fala
a Filosofia, selado como um Jardim secreto,
Éden feito
de signos, melhor, omnisignos.
Já que
é-nos impossível conceber tal palavra,
tal Singularidade,
a melhor forma de imaginá-la
é como um
Anel:
Teu novo
nome, irmão, é um memorial
da última,
perfeita e eterna Aliança.
Sammis Reachers
Nenhum comentário:
Postar um comentário