Jurujuba - Niterói - RJ
Quando olho para o alto das colinas e vislumbro o matagal a balançar ao vento, num movimento assemelhado ao de um mar pacífico (em dias especiais, em lugares e condições especiais), eu sinto, ou melhor, eu sou assolado por um sentimento que era também muito caro a C.S.Lewis: uma profunda e inamissível saudade de um Jardim, um jardim de onde - num dia imemorável - eu fui expulso, como uma criança lactante arrancada ao seio de sua mãe... Um jardim para onde – contra tudo e todos e desesperadamente – eu preciso, preciso voltar.
Um balançar que me encanta desde a infância, quando eu não entendia a melancolia e enlevo que dominavam meus olhos, a bailar em silêncio com o mato... Hoje sei, era uma fome profunda do τελος (Telos) , do Fim, a Consumação/Reconciliação de todas as coisas no seio de Cristo. Fome de retornar ao Jardim.
Ora vem, Senhor Jesus!
(texto e imagem)
4 comentários:
Lindo texto. Que saudade mesmo do Jardim. Ah, até as palavras somem.
Sucesso para o blog, está cada vez melhor!
www.gabymenddes.blogspot.com
@GabyMenddes
Obrigado Gaby! O Jardim faz-nos uma enorme falta... Mas iremos adentrá-lo um dia (novamente).
Um abraço minha amiga!
Que lindo texto Sammis!
Encantada com o jardim, a saudade, Deus e sua fé e sensibilidade!
Em Cristo,
ao amigo-irmão,
Com carinho.
Obrigado por sua generosidade minha irmã Wilma.
Deus lhe abençoe mais e mais!
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