domingo, 10 de abril de 2011

Poema para Paixão, inédito de J.T.Parreira


Tu foste, apesar do cobre das lanças
e do cálice
de prata, Tu foste, envolto
na bela noite de Abril
e entraste na casa onde começaram
sacerdotes a jugular o cântico dos anjos
e o céu, que Te lançaram à face
Tu foste, mesmo assim
e abriste os braços como uma cruz
sem sinos a dobrar o som
E agora sem mais sofrimento
eu sei para onde foste, é bom.

10-4-2011

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