poema inédito de João Tomaz ParreiraTenho tido os meus montes
e à sua volta anéis
de nuvens, circulando
com átomos tristes de água
Os meus olhos procurariam
nada, um mergulho no escuro
mas um pé em falso
romperia a ténue película
que me sustém a vida
Nos meus montes peço socorro
de onde virá a mina de oiro
a fonte dos cristais
da pura água
mas um salto no escuro
e seria o fim
O meu socorro vem do Senhor
que fez de céu e de terra
esta distância
que trazem os meus olhos.
31/12/2010
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