Poema de João Tomaz Parreira
O Senhor é o meu Pastor
Faz-me um tapete de algodão
entre os cardos
Em pastos verdes o meu olhar descansa
e nas abundâncias de amanhã
Corre sobre a minha pele a aragem
fresca de águas próximas
E enquanto
as zonas de sombra clareiam
a sua vara e o seu cajado
me descansam
para os dias de chumbo e medos
E o trote subtil dos lobos.
(publicado inédito em Liricoletivo)
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