Isso que vou expor agora é um dos princípios no Cristianismo que meu irmão menos consegue engolir. Em partes por sua formação Calvinista na igreja que seu pai freqüenta, mas sem dúvida porque ele é rico, e quer ir pro céu (se é que ele ainda acredita que exista um).
O que o irrita é a passagem em que Jesus diz que é mais fácil um camelo passar no buraco de uma agulha que um rico entrar no Reino dos Céus. Logo em seguida os discípulos (acostumados com as promessas bíblicas que associam a prosperidade com as bênçãos divinas) perguntam: “Então quem pode ser salvo?” E Jesus responde que: “O que é impossível para os homens é possível para Deus.”
Na verdade o Cristianismo não é contra as posses, ele é contra os ricos (orgulhosos, independentes, gananciosos). Em outra situação Jesus avisou que tomassem cuidado contra todo tipo de ganância, porque a vida de alguém não é a quantidade dos seus bens. E isso é verdade. Confiar em seus bens também significa desconfiar (não confiar) em Deus. Quando se fala que o amor ao dinheiro é a origem para todos os males isso também é lógico, porque o dinheiro compra todas as coisas ruins, e a busca desenfreada por dinheiro e posses sempre vão vir acompanhadas de desonestidade e abusos de poder para alcançar mais.
É interessante entender que o Cristianismo não desencoraja a busca dos bens. Jesus disse para buscar em 1º lugar o Reino de Deus e sua justiça. E eu acredito que a forma de Deus acrescentar as outras coisas (roupas, comidas, cuidado) pode ser através do suor do seu rosto, ou seja, através da busca nos 2ºs, 3ºs, 4ºs e 5ºs lugares. É importante frisar que Paulo diz não ter comido nada à custa de ninguém. Ao contrário, ele trabalhava arduamente e com fadiga, dia e noite, para não ser pesado aos irmãos de Tessâlonica. Deixando ele junto com seus cooperadores um exemplo a ser seguido, a ponto de afirmar que se alguém não quiser trabalhar, também não deve comer.
Embora o Cristianismo seja totalmente contra o estresse e à ansiedade ele nunca incentivou o ócio. Como em outra carta o mesmo Paulo havia escrito (para os mesmo leitores): “Esforcem-se para ter uma vida tranqüila, cuidar dos seus próprios negócios e trabalhar com as próprias mãos, como nós os instruímos.” Isso prova que o cristão deve trabalhar e buscar ser bem sucedido no que fizer.
Jesus nunca disse para não termos tesouros na terra! Ele disse: “não acumuleis tesouros na terra”, mesmo porque na terra existem ladrões, falcatruas, investimentos arriscados e quebra da bolsa. Mas para pormos nosso coração em tesouros do céu. Porque é óbvio que onde você coloca seu dinheiro (ou o que você compra) é o que você mais gosta. E se você só investe em ganhar mais dinheiro isso prova que sua confiança e seu amor estão no dinheiro.
Agora o que tudo isso tem a ver com ir para o céu? Tudo. Pois o rico (ou o que vive para buscar a riqueza) muito dificilmente vai aceitar ser salvo pela graça. Ele quer ser salvo da mesma forma que ele conquistou todas as outras coisas (por esforço próprio, por mérito próprio). Talvez (eu sinceramente não sei) seja esse o motivo dos Calvinistas incentivarem tanto as boas obras, embora também exista o motivo bíblico do rico-cristão expressar sua não confiança no dinheiro ao usar do dinheiro liberalmente com ajuda aos pobres e aos irmãos.
Assim sendo “Ai dos ricos” e “Bem aventurado os pobres”, porque o orgulhoso não pode ser salvo de graça, mas o pobre sim, só falar que é de graça que ele pula em cima.
Vítor Ferolla
O que o irrita é a passagem em que Jesus diz que é mais fácil um camelo passar no buraco de uma agulha que um rico entrar no Reino dos Céus. Logo em seguida os discípulos (acostumados com as promessas bíblicas que associam a prosperidade com as bênçãos divinas) perguntam: “Então quem pode ser salvo?” E Jesus responde que: “O que é impossível para os homens é possível para Deus.”
Na verdade o Cristianismo não é contra as posses, ele é contra os ricos (orgulhosos, independentes, gananciosos). Em outra situação Jesus avisou que tomassem cuidado contra todo tipo de ganância, porque a vida de alguém não é a quantidade dos seus bens. E isso é verdade. Confiar em seus bens também significa desconfiar (não confiar) em Deus. Quando se fala que o amor ao dinheiro é a origem para todos os males isso também é lógico, porque o dinheiro compra todas as coisas ruins, e a busca desenfreada por dinheiro e posses sempre vão vir acompanhadas de desonestidade e abusos de poder para alcançar mais.
É interessante entender que o Cristianismo não desencoraja a busca dos bens. Jesus disse para buscar em 1º lugar o Reino de Deus e sua justiça. E eu acredito que a forma de Deus acrescentar as outras coisas (roupas, comidas, cuidado) pode ser através do suor do seu rosto, ou seja, através da busca nos 2ºs, 3ºs, 4ºs e 5ºs lugares. É importante frisar que Paulo diz não ter comido nada à custa de ninguém. Ao contrário, ele trabalhava arduamente e com fadiga, dia e noite, para não ser pesado aos irmãos de Tessâlonica. Deixando ele junto com seus cooperadores um exemplo a ser seguido, a ponto de afirmar que se alguém não quiser trabalhar, também não deve comer.
Embora o Cristianismo seja totalmente contra o estresse e à ansiedade ele nunca incentivou o ócio. Como em outra carta o mesmo Paulo havia escrito (para os mesmo leitores): “Esforcem-se para ter uma vida tranqüila, cuidar dos seus próprios negócios e trabalhar com as próprias mãos, como nós os instruímos.” Isso prova que o cristão deve trabalhar e buscar ser bem sucedido no que fizer.
Jesus nunca disse para não termos tesouros na terra! Ele disse: “não acumuleis tesouros na terra”, mesmo porque na terra existem ladrões, falcatruas, investimentos arriscados e quebra da bolsa. Mas para pormos nosso coração em tesouros do céu. Porque é óbvio que onde você coloca seu dinheiro (ou o que você compra) é o que você mais gosta. E se você só investe em ganhar mais dinheiro isso prova que sua confiança e seu amor estão no dinheiro.
Agora o que tudo isso tem a ver com ir para o céu? Tudo. Pois o rico (ou o que vive para buscar a riqueza) muito dificilmente vai aceitar ser salvo pela graça. Ele quer ser salvo da mesma forma que ele conquistou todas as outras coisas (por esforço próprio, por mérito próprio). Talvez (eu sinceramente não sei) seja esse o motivo dos Calvinistas incentivarem tanto as boas obras, embora também exista o motivo bíblico do rico-cristão expressar sua não confiança no dinheiro ao usar do dinheiro liberalmente com ajuda aos pobres e aos irmãos.
Assim sendo “Ai dos ricos” e “Bem aventurado os pobres”, porque o orgulhoso não pode ser salvo de graça, mas o pobre sim, só falar que é de graça que ele pula em cima.
Vítor Ferolla
3 comentários:
Pobres cristão mal informados.
Tem que aprender!!!!
Obrigada pelo post.
Eu vim pelo link da Maya e fiquei feliz. Quando puderem façam uma visitinha no meu cantinho
Abraços fraternos
Vitor
Existe por parte de alguns cristãos equivocados a idéia errada de que as riquezas sejam sinônimo de falta de santidade. Graças a Deus cada vez menos irmãos e irmãs pensam desse jeito.
A sua observação sobre o verbo ACUMULAR. Faz com que entendamos que o erro não está na posse das riqueza, está na ganância em tê-las.
Na ânsia de possuir, e possuir mais e mais dinheiro há quem tenha em nem consiga usufruir do dinheiro que tem.
O que Deus condena é esta avareza, esta ganância.
Quando alguém possui dinheiro sobrando e sabe usá-lo em favor do Reino de Deus, sem ser mesquinho, com certeza Deus continuará o abençoando na sua faixa sócio-econômica.
Abraço.
Creio que quando Ele perguntou "Venda tudo o que tens..." e o jovem rico não suportou, foi simplesmente porque ele servia a dois senhores, Deus e Mamon. Idolatria...
Ainda hoje a pergunta para qualquer rico (se feita) é insuportável, ABSOLUTAMENTE insuportável: e tem-se então dois senhores. Mas não é possível servir aos dois: ao tentar escolher os dois, fica-se com o pior, Mamon, com direito a herdar sua morada infernal.
Mas muitas vezes, por pura grande imensa misericórdia, Jesus não faz a pergunta.
Bem, podemos confabular sobre isso a noite inteira...
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