Em dias atuais o evangelho tem sido insistentemente remodelado para se encaixar na expectativa da sociedade. Perante uma sociedade hedônica que valoriza o prazer, evita-se o evangelho bíblico que confronta e chama o pecado de pecado. Perante uma sociedade insaciável que busca sempre novidades, reveste-se o evangelho de interpretações humanistas de prosperidade. Perante uma sociedade narcisista que busca destaque individual o evangelho é usado para exaltar a homens e não a Cristo. A tentativa de deformar o evangelho é antiga e Paulo alertou as igrejas na Galácia contra os que pregavam um “outro evangelho”.
A Palavra esclarece que o autor do evangelho é Deus – e não homens; que a identidade do evangelho é Cristo – e não os apóstolos; e que a natureza do evangelho é de profunda e crescente transformação. Transforma perseguidores em perseguidos; agnósticos em crentes; orgulhosos em servos; perdidos em salvos. Quanto à crença, o evangelho nos levar a depositar nossa fé e esperança na graça de Deus e não na capacidade dos homens. Quanto ao relacionamento, o evangelho nos ensina a amar a Deus acima de tudo e ao próximo (amigos ou inimigos) como a nós mesmos. Quanto à missão, o evangelho nos lança ao desejo (e ordem) de Cristo, de fazermos discípulos (dEle) em todas as nações.
O evangelho bíblico diz “bem aventurados” e também “raça de víboras”. Manifesta a graça e também a justiça de Deus. Mostra os atos de bondade e também de punição. Apresenta o céu e também o inferno. Somos pelo evangelho convidados a conhecer a Cristo (nas Escrituras), viver Cristo (dia a dia) e proclamar Cristo (perto e longe). Jesus Cristo é o evangelho.
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