É inútil levantar cedo, desviar
O curso desta morte lúcida
Que é o sono, inútil será contar estrelas
Até que amanheça, ir ao berço dos filhos
Ver se respiram, fazer mais filhos
Para serem frechas na aljava do valente
Se o Senhor não guardar o pão do bolor
O pão ganho com desalento
Se não guardar da casa a trave-mestra
Nem vigiar nos olhos da sentinela
Tudo será vão como a areia
Que não resiste ao vento
12-09-2015
© João Tomaz Parreira
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