Aqui no Papéis na Gaveta, artigo de João Tomaz Parreira escrito para a revista Novas de Alegria, de Lisboa
Se o povo judaico tem como livros históricos alguns Livros da Bíblia, logo Sagrados, o cristianismo é uma religião de historiadores, no dizer de um dos fundadores da Escola dos Annales, o historiador francês Marc Bloch, fuzilado em 1944 pela Gestapo.
A História constitui-se por aquele conceito que o seu designado Pai, o grego Heródoto, definiu como tentativa do homem sistematizar o conhecimento das suas acções ao longo do tempo. O que para Heródoto eram sobretudo Pesquisas, e assim as significou. Fossem as acções da intervenção de Deus na humanidade, fossem as dos homens, nas diversas Histórias das civilizações e do Homem.
A intervenção histórica de Deus no mundo, na história dos homens, através da Palavra, dos elementos comunicacionais voz-lógos, está bem reflectida neste prólogo da Epístola(aos Hebreus):
«Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho.»
Um comentário:
pequeno e profundo!
lindo post.
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